A instituição já havia informado mais cedo que os invasores não conseguiram ter acesso aos dados de Raquel
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou em
nota nesta quinta-feira, 25, que foram identificados ataques de hackers a
aparelhos utilizados por 25 membros do Ministério Público Federal
(MPF). Um deles é o da chefe do órgão, Raquel Dodge. Menos da metade dos
aparelhos foram efetivamente comprometidos, segundo a PGR. A
instituição já havia informado mais cedo que os invasores não
conseguiram ter acesso aos dados de Raquel.
De acordo com a PGR, os ataques foram identificados no
início do mês de maio pela Secretaria de Tecnologia de Informação e
Comunicação (Stic) após a instauração de procedimento dentro da
instituição. As providências foram tomadas para apurar as suspeitas de
invasões nas contas do Telegram de membros da força-tarefa Lava Jato em
Curitiba e no Rio de Janeiro.
"Ao analisarem o caso específico da procuradora-geral,
técnicos da Stic perceberam uma característica que chamou a atenção e
que posteriormente foi um dos elementos centrais para se desvendar como
se deram as invasões.
É que, diferentemente de outros aparelhos que
tiveram o aplicativo invadido, o de Raquel Dodge estava com a caixa
postal desativada", diz a nota da PGR.
O órgão também informou que entre as medidas adotadas
após as invasões estão a troca de linhas telefônicas, ações de
comunicação interna para que usuários habilitassem a dupla verificação
das contas e que passassem a utilizar o eSpace (ferramenta de mensagens
disponibilizada pelo Ministério Público Federal).
"Também foi
apresentada solicitação à operadora Claro para que desativasse o serviço
de caixa postal de todos os telefones institucionais do MPF", afirma.
Agência Estado