A arrecadação federal das receitas (impostos e contribuições)
registrou uma alta real de 8,2% em junho, na comparação com igual
período do ano passado, e somou R$ 119.946 bilhões.
Os dados foram apresentados pela Receita Federal na última semana e o valor representa o melhor resultado para o mês de maio desde 2014, quando chegou à marca de R$ 120,384 bilhões. No acumulado do ano, o valor creditado foi de R$ 757,595 bilhões, aumento de 1,8% contra igual período do ano passado. Na somatória de seis meses, esse é o desempenho mais satisfatório para o período em cinco anos.
Referente ao trabalho de fiscalização da Receita Federal na recuperação de créditos tributários, o Órgão superou as expectativas em 2018 com 186 milhões, mais de 25% além do esperado. Esses valores são decorrentes de sonegação fiscal por parte de pessoas físicas e jurídicas e representam pouco mais de 8 mil fiscalizações realizadas no ano passado.
Fatores
De acordo com o Fisco, o avanço, entre outros fatores, se deu pelo crescimento nas receitas do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL), que tiveram alta real de 12,27% nos seis primeiros meses deste ano. IRPJ e CSLL refletiram a melhora no resultado das empresas no ano passado (com pagamento no começo deste ano). De acordo com a Receita, o resultado do semestre também foi favorecido por “arrecadações atípicas” de R$ 4,5 bilhões.
Para Leonel Siqueira, gerente tributário da Synchro – maior empresa de solução fiscal do Brasil – o crescimento da CSLL expressa uma melhora, mesmo que pequena, no desempenho financeiro das empresas. “O incremento na arrecadação da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido é uma amostra que a perspectiva da iniciativa privada é positiva para este ano, mesmo que o cenário econômico ainda indique sinais de recessão. Mas o sintoma é preocupante, afinal, estamos passando por um período recessivo há anos, outros dados mostram que o paciente pode apresentar melhoras”, destaca o especialista.
Moderação
O mês de junho terminou com uma boa notícia para o Varejo. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice que mede a confiança do setor subiu 1,8 ponto, chegando a marca de 93,2 na pontuação geral. Esse é o primeiro resultado positivo em 2019 e o motivo principal para o avanço do indicador é o otimismo dos empresários do setor. Leonel Siqueira menciona que a confiança da construção civil também apresenta alta, após três de queda. O índice ICST mede o nível de confiança de quem atua na indústria da construção e, em junho, subiu 2,1 pontos, depois de ter recuado quase 2 pontos em maio.
Outro sinal positivo, segundo o especialista, está no outro lado do balcão, ou seja, quem compra. A “FGV também divulgou o índice de confiança do consumidor no mês passado, que teve uma progressão de 1,9, interrompendo uma sequência de quatro quedas no ano. Apesar do aumento, para a Fundação, o indicador se mantém bem abaixo da série histórica”, disse Siqueira.
“Todos esses resultados, da alta da arrecadação, passando pelo otimismo dos empresários, até a confiança do consumidor, mostra que há sim, sinais de melhorias. Todavia, não são suficientes para assegurar uma recuperação expressiva da economia brasileira”, avaliou o gerente tributário’.
o Estado
Os dados foram apresentados pela Receita Federal na última semana e o valor representa o melhor resultado para o mês de maio desde 2014, quando chegou à marca de R$ 120,384 bilhões. No acumulado do ano, o valor creditado foi de R$ 757,595 bilhões, aumento de 1,8% contra igual período do ano passado. Na somatória de seis meses, esse é o desempenho mais satisfatório para o período em cinco anos.
Referente ao trabalho de fiscalização da Receita Federal na recuperação de créditos tributários, o Órgão superou as expectativas em 2018 com 186 milhões, mais de 25% além do esperado. Esses valores são decorrentes de sonegação fiscal por parte de pessoas físicas e jurídicas e representam pouco mais de 8 mil fiscalizações realizadas no ano passado.
Fatores
De acordo com o Fisco, o avanço, entre outros fatores, se deu pelo crescimento nas receitas do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL), que tiveram alta real de 12,27% nos seis primeiros meses deste ano. IRPJ e CSLL refletiram a melhora no resultado das empresas no ano passado (com pagamento no começo deste ano). De acordo com a Receita, o resultado do semestre também foi favorecido por “arrecadações atípicas” de R$ 4,5 bilhões.
Para Leonel Siqueira, gerente tributário da Synchro – maior empresa de solução fiscal do Brasil – o crescimento da CSLL expressa uma melhora, mesmo que pequena, no desempenho financeiro das empresas. “O incremento na arrecadação da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido é uma amostra que a perspectiva da iniciativa privada é positiva para este ano, mesmo que o cenário econômico ainda indique sinais de recessão. Mas o sintoma é preocupante, afinal, estamos passando por um período recessivo há anos, outros dados mostram que o paciente pode apresentar melhoras”, destaca o especialista.
Moderação
O mês de junho terminou com uma boa notícia para o Varejo. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice que mede a confiança do setor subiu 1,8 ponto, chegando a marca de 93,2 na pontuação geral. Esse é o primeiro resultado positivo em 2019 e o motivo principal para o avanço do indicador é o otimismo dos empresários do setor. Leonel Siqueira menciona que a confiança da construção civil também apresenta alta, após três de queda. O índice ICST mede o nível de confiança de quem atua na indústria da construção e, em junho, subiu 2,1 pontos, depois de ter recuado quase 2 pontos em maio.
Outro sinal positivo, segundo o especialista, está no outro lado do balcão, ou seja, quem compra. A “FGV também divulgou o índice de confiança do consumidor no mês passado, que teve uma progressão de 1,9, interrompendo uma sequência de quatro quedas no ano. Apesar do aumento, para a Fundação, o indicador se mantém bem abaixo da série histórica”, disse Siqueira.
“Todos esses resultados, da alta da arrecadação, passando pelo otimismo dos empresários, até a confiança do consumidor, mostra que há sim, sinais de melhorias. Todavia, não são suficientes para assegurar uma recuperação expressiva da economia brasileira”, avaliou o gerente tributário’.
o Estado