A solenidade de Tombamento do Campo de Concentração Patu em Senador Pompeu fica na história do estado cearense. Durante a cerimônia de assinatura de tombamento o promotor de Justiça e autoridades presentes reconheceram a importância do tombamento para preservação, educação, geração de emprego e renda, como para o desenvolvimento regional.
A programação teve inicio com uma missa de ação de graças, seguida de um momento cultural com artistas da terra, a Solenidade Oficial e em seguida a abertura da Exposição “A Hora da Estrela”dos fotógrafos; Eloizo Junior, Gê Jota e Marcelo Melo. O encerramento do ato foi com uma visita ao Sítio Histórico do Patu – “Curral Humano” – na Seca de 1932 mediadas por historiadores.
O conjunto é formado por 12 casarões, três casas de pólvora, um cemitério e uma barragem (a do Açude Patu) sendo reconhecidos como campo de concentração que foi utilizado para impedir a chegada dos flagelados da seca em Fortaleza.
Em 2017, o Ministério Público do Ceará (MPCE) havia realizado inquérito civil público e um relatório técnico em Senador Pompeu, sendo concluído que o tombamento da construção é benéfico para a defesa da cultura e da história cearense.
O historiador e advogado Valdecy Alves, avalia que na cidade morreram cerca de 12 mil pessoas, mais da metade dos concentrados, sendo o campo de concentração que “morreu mais gente na história das secas.”
No Ceará, os campos de concentração começaram a funcionar em 1932 e foram encerrados em 1933.
Sertão Alerta