Como ressalta a Folha, o ex-ministro tem dado indicações de que ficou magoado com aquela que um dia abraçou. Para expressar o sofrimento, lança mão da expressão “desgosto de filha”, que tomou emprestada de uma música de Djavan.
Ciro tem vocalizado a defesa de uma punição exemplar aos infiéis. Chega a ponderar que Tabata “tem 25 anos, e ainda é uma idade em que as pessoas podem errar”, mas sustenta que ela “cometeu um erro indesculpável”, que “não pode passar impune”.
Para o presidente do PDT, Carlos Lupi, é preciso evitar qualquer decisão que acabe por “premiar” os infiéis. Pela lei, o mandato do deputado expulso pertence a ele. Se for defenestrado em um dia, no outro já pode se filiar a outra agremiação. Dos 27 deputados da legenda, oito descumpriram a ordem.
Ainda sobre punição, uma menos drástica é a remoção de postos. Tabata, por exemplo, integra a Comissão de Educação e pode ser retirada da função pelo líder da bancada de seu partido, o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE). Ele já disse que vai reavaliar a distribuição de cadeiras nos colegiados, porque seria “uma injustiça” manter colegas que desobedeceram à determinação na votação da Previdência.
Folha de São Paulo