Demissões de terceirizados sem aviso prévio causam polêmica na URCA; reitor esclarece o caso

Blog do  Amaury Alencar
Após o resultado eleitoral onde tomaram posse os professores Francisco d’O de Lima Junior e Carlos Kleber como respectivos reitor e vice-reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA), no último dia 27 de maio, surgiram denúncias de alguns funcionários terceirizados que foram exonerados de seus cargos sem aviso prévio.

 Alguns deles serviam a instituição há mais de 20 anos.

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O fato gerou repercussão após os colaboradores se manifestarem nas redes sociais sobre o assunto, sendo que alguns destes justificaram o ato simplesmente pelo fato de uns apoiarem a chapa concorrente, que perdeu as eleições, ou até mesmo não votarem em nenhuma das chapas.

 Eles denunciaram a atual gestão de trata-los com perseguição política, e fizeram com que o caso inclusive chegasse aos ouvidos do governador Camilo Santana (PT) e dos deputados Fernando Santana (PT) e Idilvan Alencar (PDT).

Nesta sexta-feira (19), em entrevista ao Jornal Progresso da rádio Progresso FM, o reitor Lima Júnior esclareceu detalhes sobre o fato e explanou sobre o que de fato aconteceu para que os funcionários fossem desligados de suas funções.
“Cada gestão que assume tem o seu perfil administrativo. Recomposições de equipe são sempre necessárias, e essa recomposição mexeu em alguns nomes, mas foi pensado no processo de autonomia de condução de um projeto, em respeito as pessoas que atuam na universidade”, falou Lima.
O reitor explicou ainda que estes funcionários, por serem de cargo terceirizado, não possuíam vinculo efetivo mesmo tendo vários anos de atuação. “Alguns sacrifícios tiveram de ser feitos em nome da condução usual da nova gestão, como sempre ocorre. Essas recomposições estão atendendo a perfis técnicos da própria universidade”, completa.
Questionado sobre estar perseguindo estes funcionários, devido o resultado das últimas eleições, ele completou que nada mais se trata do que um processo técnico que nada tem a ver com teor político.
“Não houve perseguição pois a partir do momento em que se põe um critério técnico para justificar isso, está sendo deixada de lado a parte política, sem ser este considerado. A partir do momento em que é disposto critérios técnicos de contratação e formação de pessoas específicas para os cargos que irão exercer, elegendo a eficiência e a capacitação adequada destes se desfaz de qualquer principio de caráter político”, conclui o reitor.
 
 
Por: Redação Badalo