O ministro da Justiça e Segurança Pública,
Sergio Moro, mencionou a crise de segurança pela qual passou o Ceará,
ainda em janeiro deste ano, para defender o presidente Jair Bolsonaro
(PSL). Desde sexta-feira, 19, o pesselista está envolvido em polêmica
após se referir aos governadores nordestinos como "paraíbas", durante
comentário ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
"(Na) primeira semana de governo, não hesitou em
autorizar o envio da Força nacional e da Força de intervenção
penitenciária e em disponibilizar vagas em presídios federais para as
lideranças criminosas", defendeu o ministro.
Moro ainda mencionou o trabalho em conjunto com o
governador do Ceará Camilo Santana, que ocorreu "mesmo sendo o
governador do PT." Este fato, escreveu o ministro, é um exemplo de que
região tem sido tratada sem preconceito. "Afirmações diferentes não
resistem aos fatos", concluiu.
Neste sábado, o presidente afirmou que não usou o termo
pejorativo para se referir aos nove governadores, mas para citar, de
fato, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), e a Flávio Dino
(PCdoB), que governa o Maranhão. Dino, inclusive, foi eleito por
Bolsonaro como o pior da região no mesmo comentário.
Conforme noticiado por O Globo, o pesselista afirmou
que os dois vivem "esculhambando obras federais". Endereçou críticas à
imprensa que, segundo ele, desvirtuou sua fala. "Tenho tanta crítica que
casei com filha de cearense."
o povo