Moradores reclamam de obra paralisada, em Crato

Blog do  Amaury Alencar

Em abril, os moradores da Encosta do Seminário, em Crato, foram surpreendidos por uma forte chuva que destruiu parte do paredão da Encosta e atingiu algumas residências, obrigando muita gente a deixar suas casas. A Prefeitura de Crato interditou a área e está fornecendo o aluguel social. Mas quem tem casa própria no local, quer saber quando serão iniciadas as obras na escadaria e nas residências.

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O valor fornecido para o aluguel social, segundo os moradores, é de R$ 400 e, de acordo com eles, é insuficiente para pagar o aluguel de uma casa no Seminário ou em bairros próximos.
A técnica de enfermagem Francilene Pires André conta que quem tinha casa alugada na Rua Bárbara de Alencar, próximo a escadaria, ficou no prejuízo.

“Os inquilinos saíram e os proprietários das casas não ficaram recebendo o aluguel social. O Poder Público deveria iniciar as obras ou indenizar as nossas casas. Não podemos ficar no prejuízo. O valor disponibilizado para aluguel social também é muito baixo. Quem recebe, acaba tendo que tirar do próprio bolso para completar o valor que o pessoal cobra para alugar uma casa”, desabafa Francilene Pires André.

A Prefeitura de Crato, por meio da Secretaria de Infraestrutura, informou que está aguardando uma resposta do Governo do Estado sobre a recuperação das paredes de contenção da área danificada pelas chuvas. Em relação às indenizações, a Procuradoria do Município, até o momento, não recebeu solicitações nesse sentido. Com relação ao aluguel habitacional pago às famílias que tiveram as casas atingidas, o Município, vendo a dificuldade de se locar um imóvel pelo valor de R$ 200, que era o valor do aluguel social, estabeleceu o valor de R$ 400.


 (Fonte: Jornal do Cariri)