O Governo Federal lançou, nesta quinta-feira, 1º, o programa Médicos pelo Brasil, que visa substituir o Mais Médicos.
Anunciado pelo Ministério da Saúde, o programa terá cerca de 7 mil
vagas a mais que o programa anterior para atuarem onde há os maiores
vazios assistenciais. As regiões Norte e Nordeste terão, juntas, 55% do
total dessas vagas. Ao todo, serão 18 mil vagas previstas, sendo cerca
de 13 mil em municípios de difícil provimento.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avaliou
que a ampliação do acesso aos serviços da Atenção Primária à Saúde
(APS), onde as doenças mais frequentes (como diabetes, hipertensão e
tuberculose) são acompanhadas, é prioridade do Governo Federal. "Assim,
vamos promover a qualidade de vida da população e intervir nos fatores
que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má
alimentação, uso de tabaco, dentre outros. Também vai trazer para perto
da comunidade serviços como consultas médicas, exames, vacinas,
radiografias e pré-natal para gestantes”, disse.
Utilizando a metodologia adotada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o programa irá priorizar a
participação de municípios em regiões carentes. Eles foram divididos em
cinco categorias: rurais remotos, rurais adjacentes, intermediários
remotos, intermediários adjacentes e urbanos.
Serão priorizados os municípios rurais remotos, rurais
adjacentes e intermediários remotos, que somam 3,4 mil locais, e poderão
incluir todas as equipes de Saúde da Família no Programa Médicos pelo
Brasil. Todas as Unidades de Saúde da Família ribeirinhas e fluviais e
os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) também serão
consideradas como prioritárias.
Dessa maneira, 4 mil novas vagas prioritárias - em
comparação com o Mais Médicos - serão disponibilizadas para as regiões
Norte e Nordeste. Juntas, estas duas regiões terão 55% do total de
vagas. No Nordeste, serão 1.513 vagas convencionais e 6.474 vagas
prioritárias, somando um total de 7.987 vagas.
Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério da
Saúde apontou que no momento as vagas são determinadas apenas por
região, não sendo discriminadas, ainda, quantas vagas cada estado do
Nordeste deve receber.
o Povo