Os preparativos para o primeiro desfile de 7 de setembro do presidente
Jair Bolsonaro (PSL) seguem a todo vapor. Segundo a assessoria do
governo, o evento contará com um esquema de segurança reforçado com
atiradores de elite (snipers), que ficarão distribuídos nos prédios da
Esplanada dos Ministérios. As informações são do Correio Braziliense.
Para a abertura do desfile cívico-militar, a partir das 9 horas, está
prevista a participação do presidente, que acompanhará o desfile
previsto para se encerrar às 11 horas. O tema escolhido para as
comemorações é “Vamos valorizar o que é nosso”.
Neste ano, desfilarão mais de 4,5 mil pessoas, sendo 3 mil militares das
Forças Armadas. Entre as atrações estão a passagem do Fogo Simbólico
que será conduzido pelo atleta Altobeli Santos da Silva (3º sargento da
Marinha do Brasil), o desfile de alunos de escolas do Distrito Federal e
a Pirâmide Humana, do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. O
grupo possui recorde mundial por ter apresentado 47 militares em
deslocamento em uma única moto. Encerrando o desfile em solo, a
Esquadrilha da Fumaça fará o show acrobático no céu de Brasília.
Custos
A previsão de custos é de R$ 971.500,00, de acordo com licitação feita
pela Presidência da República. O público estimado é de 20 mil pessoas.
Para melhor visualização de todas as atrações, o número de telões passou
de três para dez neste ano. Serão distribuídos ao público 15 mil
panfletos com a programação.
Ainda segundo a pasta, foram montadas seis tribunas sendo quatro do
Governo Federal, com capacidade para receber até 920 convidados. O
palanque presidencial tem a previsão de receber 220 convidados. No
palanque do Ministério da Defesa serão 300 convidados, outros 200 no
Ministério das Relações Exteriores e no da Secretaria Especial de
Comunicação da Presidência da República, mais 200 convidados. As outras
duas tribunas são destinadas a parlamentares e ao Governo do Distrito
Federal.
Cirurgia
Após o desfile, o presidente embarcará para São Paulo, para se internar a
fim de se submeter aos exames preparatórios para a cirurgia que fará na
manhã seguinte. A previsão é de que Bolsonaro fique internado por 10
dias em SP, tempo que pode variar para mais ou para menos, dependendo da
evolução clínica. No domingo (8/9), segunda (9/9) e terça (10/9), o
presidente transmitirá o cargo para Mourão, retomando ainda na quarta
(11/9).
(Agência Brasil)