O populoso bairro Campo Novo, o maior da cidade de Quixadá tornou-se nesse segundo semestre de 2019, um verdadeiro canteiro de obras.
Ás vésperas das eleições 2020, políticos correm contra o tempo para
cumprir promessas feitas em campanha, mas não somente isso, eles também
procuram garantir mais quatro anos de mandato.
A instalação de uma
academia de saúde, reforma da praça, reforma do posto de saúde,
reabertura do pólo de lazer e até ambulância foram as últimas ações da
gestão municipal de Quixadá para garantir que a população não se sinta
esquecida e negligenciada. No entanto, foram três anos de esquecimento, principalmente na UBS e no polo de lazer, que estava em situação de abandono.
O Campo Novo durante toda a sua história foi um bairro crucial
para o desenvolvimento de Quixadá. Somente nessa área estão localizados
estruturas como o estádio Abilhão (abandonado) e a Delegacia Regional
de Polícia Civil (DRPC), instrumentos fundamentais para toda a sociedade
quixadaense. O Grande Campo Novo – como assim
denominou o então gestor Ilário Marques – compreende ainda outros
bairros que surgiram a partir deste, como Monte Alegre, Nova Jerusalém,
Putiú, Jean Silva, COHAB, e outros. Mesmo com todo esse porte, esta
região da cidade ainda carece de serviços fundamentais, tais como: saneamento básico, iluminação pública, calçamento e vários outros.
Com a capacidade de eleger três ou mais vereadores
que olhem, encarecidamente, para o bairro (sendo ainda dever de todos
os parlamentares), nesse último período o bairro contou somente com um
vereador que auto se denominou como “vereador do bairro”. Corre muito
por aí, que este, se depender dos vizinhos de bairro, não terá assento
na Câmara Municipal em 2021.
São 4.757 eleitores que compõe todo o colégio eleitoral do bairro Campo Novo, o segundo maior eleitorado de Quixadá, ficando somente atrás do Centro. Tão quão importante o poder de decisão
de um povo, também é fundamental suas escolhas, continuar no erro, não
vai mudar a realidade. Os moradores deste bairro não podem se contentar
com “presentes” como forma de desculpas, o Campo Novo precisa ser estruturado.
Revista Central