Com a presença e professores e coordenadores educacionais da rede
municipal de ensino de Juazeiro do Norte, foi realizado, na manhã desta
terça-feira, 17, no auditório da Estácio, em Juazeiro do Norte, o IV
Seminário de Tanatologia e Educação: Prevenção e Posvenção ao suicídio. O
evento é uma parceria da Estácio, através do Projeto de Extensão
Laboratório de Tanatologia, e a Secretaria de Educação de Juazeiro do
Norte e a Coordenação do Programa Saúde na Escola (PSE).
O seminário contou com uma temática pautada na tanatologia e educação além de abordar questões como a automutilação, suicídio, síndromes, saúde e qualidade de vida. Os pontos iniciais estiveram relacionados aos casos de depressão na infância e prevenção ao suicídio, entre outras vertentes relacionadas.
O evento contou com diversos especialistas, como psicólogos, psiquiatras, pedagogos e psicanalistas. Eles realizaram exposições sobre os temas e esclareceram aos participantes formas de lidar com os casos, principalmente em sala de aula. A primeira mesa de debates ‘Da Infância ao adolescer: depressão, síndrome e prevenção do suicídio’, foi mediada pela secretária de Educação de Juazeiro do Norte, Maria Loureto de Lima. Já a segunda mesa de debates apresentou o tema ‘A escola na prevenção e posvenção ao suicídio’, tendo como mediadora a pedagoga, professora Dra. Zuleide Fernandes e como debatedores psiquiatras, psicanalistas e acadêmicos de Enfermagem.
O encontro integra as ações do Projeto de Extensão da Estácio de Juazeiro do Norte, que engloba estudos relacionados à tanatologia e projetos que são direcionados nesse sentido, como campanhas que colaborem para o entendimento e prevenções relacionados aos casos extremos.
A pedagoga e psicóloga, Joana Esmeraldo, professora da Estácio, destacou questões relacionadas à depressão na infância, ressaltando a importância da transversalidade dos conteúdos e sua aplicação. O tema foi abordado junto com alguns fatores relacionados, a exemplo de bullying e a rejeição pelo grupo de pares. Também foram apontadas questões de risco e tratamento para a depressão infantil, que geralmente, conforme ela, passam pela psicoterapia e farmacologia.
A psiquiatra Luiza Neves Pinheiro, esclareceu que 97 por cento dos suicídios são resultantes de transtornos mentais. “A depressão é o que mais leva ao suicídio, além de transtornos de personalidade, e 60 por cento das pessoas que tentam tirar a própria vida nunca procuraram sequer um profissional”, afirma. Segundo a especialista, o suicídio traz também a predisposição genética. “A vítima não quer matar a vida e sim a dor. Tem um fator genético e ambiental”, diz ela. A psicóloga Juliana Maria Magalhães ressalta a questão do estudo, sensibilidade e humanidade para tratar essas questões, como de grande relevância.
Para a psiquiatra Luiza Pinheiro, o Setembro Amarelo chama a atenção dos casos e sua prevenção. No Brasil iniciou em 2015. A assistente social Cíntia Gomes de Sousa, destacou a necessidade de saber lidar com essa realidade, que está presente nas escolhas.
Para a secretário Loureto, esses temas não devem servir de formas de aterrorizar. Ela destacou a necessidade de atenção nessas situações, que devem ser abraçadas. “O aluno é nosso, e cada um de cada um, afirma.
A Secretária de Educação ressaltou a importância de ir ao encontro do aluno e que a Faculdade Estácio abraça essa realidade. "O que não deve acontecer é a omissão", disse, ao aconselhar os professores a levarem as falas para dentro das escolas. "A situação é inclusão", pontua Loureto.
Fotos: Lino Fly
O seminário contou com uma temática pautada na tanatologia e educação além de abordar questões como a automutilação, suicídio, síndromes, saúde e qualidade de vida. Os pontos iniciais estiveram relacionados aos casos de depressão na infância e prevenção ao suicídio, entre outras vertentes relacionadas.
O evento contou com diversos especialistas, como psicólogos, psiquiatras, pedagogos e psicanalistas. Eles realizaram exposições sobre os temas e esclareceram aos participantes formas de lidar com os casos, principalmente em sala de aula. A primeira mesa de debates ‘Da Infância ao adolescer: depressão, síndrome e prevenção do suicídio’, foi mediada pela secretária de Educação de Juazeiro do Norte, Maria Loureto de Lima. Já a segunda mesa de debates apresentou o tema ‘A escola na prevenção e posvenção ao suicídio’, tendo como mediadora a pedagoga, professora Dra. Zuleide Fernandes e como debatedores psiquiatras, psicanalistas e acadêmicos de Enfermagem.
O encontro integra as ações do Projeto de Extensão da Estácio de Juazeiro do Norte, que engloba estudos relacionados à tanatologia e projetos que são direcionados nesse sentido, como campanhas que colaborem para o entendimento e prevenções relacionados aos casos extremos.
A pedagoga e psicóloga, Joana Esmeraldo, professora da Estácio, destacou questões relacionadas à depressão na infância, ressaltando a importância da transversalidade dos conteúdos e sua aplicação. O tema foi abordado junto com alguns fatores relacionados, a exemplo de bullying e a rejeição pelo grupo de pares. Também foram apontadas questões de risco e tratamento para a depressão infantil, que geralmente, conforme ela, passam pela psicoterapia e farmacologia.
A psiquiatra Luiza Neves Pinheiro, esclareceu que 97 por cento dos suicídios são resultantes de transtornos mentais. “A depressão é o que mais leva ao suicídio, além de transtornos de personalidade, e 60 por cento das pessoas que tentam tirar a própria vida nunca procuraram sequer um profissional”, afirma. Segundo a especialista, o suicídio traz também a predisposição genética. “A vítima não quer matar a vida e sim a dor. Tem um fator genético e ambiental”, diz ela. A psicóloga Juliana Maria Magalhães ressalta a questão do estudo, sensibilidade e humanidade para tratar essas questões, como de grande relevância.
Para a psiquiatra Luiza Pinheiro, o Setembro Amarelo chama a atenção dos casos e sua prevenção. No Brasil iniciou em 2015. A assistente social Cíntia Gomes de Sousa, destacou a necessidade de saber lidar com essa realidade, que está presente nas escolhas.
Para a secretário Loureto, esses temas não devem servir de formas de aterrorizar. Ela destacou a necessidade de atenção nessas situações, que devem ser abraçadas. “O aluno é nosso, e cada um de cada um, afirma.
A Secretária de Educação ressaltou a importância de ir ao encontro do aluno e que a Faculdade Estácio abraça essa realidade. "O que não deve acontecer é a omissão", disse, ao aconselhar os professores a levarem as falas para dentro das escolas. "A situação é inclusão", pontua Loureto.
Fotos: Lino Fly