Projeto com Mulheres Quilombolas atenderá 06 comunidades no Cariri. (FOTO/Nelzilane Oliveira). |
A Associação
Cristã de Base de Crato (ACB) assinou um convênio no mês de maio com a Fundação
Banco do Brasil e Banco (FBB) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para a replicação de tecnologias sociais. O projeto se chama
Mulheres Quilombolas e Seus Quintais Produtivos, cujo publico alvo são
mulheres, com total de 100 participantes.
As comunidades trabalhadas são: Lagoa dos Crioulos, Arapuca e Serra dos
Chagas – Salitre/CE; Carcará – Potengi/CE; Arruda – Araripe/CE; Souza –
Porteiras/CE.
As
tecnologias sociais escolhidas pela ACB para serem replicadas foram a Cisterna
Chapéu do Padre Cícero tecnologia social certificada pela FBB no ano de 2013,
uma adaptação da cisterna de calçadão feita pela equipe técnica da ACB. A outra
tecnologia social é o Bioágua Familiar – Reuso de Águas Cinzas para Agricultura
Familiar, certificada em 2017 pela FBB, o sistema foi adaptado pela Associação
Voluntários para o Serviço Internacional | AVSI Brasil.
As
mulheres serão atendidas nas respectivas comunidades do projeto com a
instalação de 70 Cisterna Chapéu do Padre Cícero + 70 Quintais Produtivos, 25
Bioágua Familiar – Reuso de Águas Cinzas para Agricultura Familiar. O projeto
também conta com capacitações que irão contribuir no cuidado e utilização das tecnologias
sociais.
O
projeto iniciou suas atividades no mês de julho com a apresentação do projeto
nas comunidades realizado pela equipe técnica do projeto, a Coordenadora –
Nelzilane Oliveira e Técnicas em Agropecuária -
Jaqueline Pessoa e Nágila Batista.
Logo
após foram realizados os diagnósticos nas propriedades das beneficiárias, nesta
importante etapa as técnicas do projeto visitaram as casas e os quintais para
certificar-se qual seria a tecnologia social a ser instalada na casa das
participantes do projeto.
Para
a técnica Nágila Batista as visitas possuem grande importância. “As visitas
foram de extrema importância para fortalecer o vínculo entre técnica de campo e
famílias da comunidade, sendo esse trabalho um meio de criar vínculos com essas
mulheres e assim facilitar o diálogo e compreensão das tecnologias a serem
implantadas”, diz ela.
As
primeiras capacitações foram realizadas entre os meses de junho e julho, todas
as beneficiárias foram capacitadas. As capacitações foram: Gerenciamento e
Utilização dor Recursos Hídricos, Gênero e Identidade. Tiveram como monitoras
as educadoras populares Alexsandra Salvador e Nadine Macena.
As
monitoras seguem a metodologia que ACB utiliza em suas atividade e
capacitações, sempre de forma participativa. “Para melhor compreensão do que ia
sendo conversado de forma transversal, sempre havia espaço de fala para
relatos, desse modo à maioria colaborava com o que ia sendo conversado”, pontua
Nadine Macena Educadora Popular do projeto.
Nelzilane
Oliveira a coordenadora do projeto relata, “trabalhar com mulheres é um
trabalho que requer nossa união e zelo, um projeto que possuí seu público alvo
e equipe de trabalho exclusivamente de mulheres está sendo uma enorme
experiência profissional e de vida. Poder ouvir os relatos de vida, das visitas
realizadas pelas técnicas do projeto nos encorajam e nos enche de esperança.
Queremos que o projeto seja um meio para que estas mulheres possam estar
empoderadas com seus quintais produzindo alimentos saudáveis, e o excedente
possa ser comercializado”.
A
equipe do Projeto é composta por Nelzilane Oliveira (Coordenadora); Brígida
Tavres (Gerente Admnitrativo); Jaqueline Pessoa (Técnica em Agrocpecuária;
Nágila Batista (Técnica em Agropecuária). Alexsandra Salvador e Nadine Macena
são as educadoras populares.
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Com
informações da ACB.
bLOG Negro Nicolau