A Enel Distribuição Ceará, responsável pelo fornecimento de energia no
Estado, continua sendo alvo de críticas. Dessa vez, o caso se refere a
poda de árvores para proteção da fiação em Quixeramobim.
De acordo com relato publicado por um morador da cidade, a ação de podar
os galhos é correta, contudo, “o que causa raiva é a forma que fazem
[…], deixando as árvores sem nenhuma folha”.
A prática se configura como crime ambiental, conforme a lei nº
9.605/1998: Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por
qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos
ou em propriedade privada alheia.
Não é de hoje que o problema ocorre. É certo que a atitude deve ser
realizada para que não haja transtorno no fornecimento de energia, mas, a
poda drástica, no período em que não há incidência de chuvas no
semiárido nordestino, implica em problemas de saúde pública, já que a
população é lesada com tal serviço da distribuidora.
Do Repórter Ceará