Vinte de outubro é uma data solene no calendário religioso do Cariri cearense. Há 105 anos, a Bula Pontifícia “Catholicae Eclesiae”, do Papa Bento XV, erigiu a Diocese de Crato, canonicamente, desmembrando-a da Diocese do Ceará, hoje Arquidiocese de Fortaleza. Cinco bispos a conduziram nestes anos de história: Dom Quintino Rodrigues, Dom Francisco de Assis, Dom Vicente de Paulo Araújo Matos, Dom Newton Holanda Gurgel (in memória) e Dom Fernando Panico, emérito.
Nas terras caririenses do Ceará, a evangelização semeada pela Igreja de Crato, a mais longeva do Estado, é marcada pelo lema: “Romeira e Missionária”, expresso na forte piedade popular das romarias da Mãe das Dores e do Padre Cícero Romão, em Juazeiro do Norte, do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, em Crato, e, agora, da menina Benigna Cardoso, que teve seu processo de beatificação recém-aprovado pelo Papa Francisco.
No transcorrer da sua história, a Diocese de Crato também contou com inúmeros testemunhos de homens e de mulheres que, em virtude do seu batismo, responderam generosamente à missão de ser “sal da terra e luz do mundo.
Como Igreja subiremos o altar do Senhor
“O sentimento de pertença é fundamental para a edificação da Igreja, lugar onde alimentamos a fé”, disse Dom Gilberto durante a homilia. Ele fez memória aos antecessores, sublinhando Dom Fernando, bispo emérito, e ressaltou que, em torno da Igreja Mãe, a Sé Catedral, é expressa a união de todo o rebanho com seu pastor. Nela, todos devem se sentir membros, irmãos uns dos outros.
Dedicação da Igreja Catedral
A Dedicação da Catedral Nossa Senhora da Penha se deu na abertura do ano jubilar da Diocese de Crato, em 20 de outubro sw 2013. A cerimônia foi presidida pelo então bispo diocesano, Dom Fernando Panico, que ungiu o novo altar, colocando nele relíquias de São Pio de Pietrelcina, mártires alagoanos, beta Albertina Berkenbrock, São Leonardo de Porto Maurício, Santo André Apóstolo, São Leopoldo Mandic e a beata Nhá Chica e Irmã Dulce.