A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou,
por 17 votos a 9, a nova versão do relatório da reforma da Previdência. O
parecer do relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), rejeita todas as
sugestões de alterações apresentadas na comissão.
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Na
sequência, os senadores do colegiado irão votar seis destaques em
separado, ou seja, novas tentativas de mudanças que podem desidratar o
impacto fiscal da proposta.
O governo calculava ter 19 votos
do total de 27 senadores aptos a votar na comissão, ou seja, cinco a
mais que os 14 necessários para aprovar o texto na CCJ.
Tasso
retirou do relatório a emenda que beneficiava servidores federais,
estaduais e municipais e possibilitava que eles se aposentem com
benefícios maiores. Esse tema deve voltar à discussão após a votação do
primeiro turno da proposta no plenário, fase em que senadores ainda
podem mexer no texto.
Dentre as tentativas de alteração que
serão votadas na sequência pela CCJ, estão a emenda que mantém o abono
salarial para quem ganha até dois salários mínimos e a que exclui as
mudanças na aposentadoria especial para trabalhadores que lidam com
agentes nocivos.
Por volta das 15 horas, a CCJ deve concluir a análise dos destaques e deixar o texto pronto para ser votado em plenário.
O primeiro turno da votação deve ocorrer ainda nesta terça-feira.
o Povo