- Repórter da Agência Brasil
“O objetivo é alertar sobre o crescente número de partos prematuros e como preveni-los, além de informar sobre as consequências do nascimento antecipado para o bebê, para a família a e sociedade”, destaca Denise Leão Suguitani, fundadora e diretora executiva da Associação Brasileira da Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros, entidade organizadora do evento.
Ela lembrou que um prematuro precisa de cuidados especiais, geralmente em unidades de terapia intensiva, e apresenta três vezes mais risco de morte e sequelas futuras na vida adulta do que um bebê que nasce depois da 37ª semana de gestação.
Uma das principais causas de parto prematuro espontâneo (quando não há problemas com a mãe ou com o bebê), segundo Denise, é o encurtamento do colo do útero. Normalmente, quando isso é detectado, por meio de ultrassom, a gestante é submetida a um tratamento com progesterona, hormônio que a mulher já produz naturalmente.
“Precisamos refletir sobre a qualidade do atendimento oferecido aos nossos prematuros e a suas famílias e clamar por políticas públicas de prevenção e tratamentos modernos, adequados e mais humanos”, acrescentou Denise.