As investigações apuram pagamentos de propinas decorrentes do superfaturamento das obras de construção de uma adutora que deve se estender do município de São José do Rio do Peixe, na Paraíba a Uiraúna, no sertão da Paraíba. Entre outubro de 2018 e novembro de 2019, a empresa Coenco Construções, responsável pelas obras, recebeu dos cofres públicos R$ 14,7 milhões e, em decorrência da ação criminosa, repassou R$ 1,2 milhão ao deputado federal Wilson Santiago (PTB-PB) e R$ 633 mil ao prefeito, como propina.
O inquérito policial federal teve por base uma proposta de colaboração premiada, apresentada pela Polícia Federal e acolhida pelo ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), que está em sigilo.
A ação teve busca e apreensão no Congresso e o deputado Santiago foi afastado do cargo pelo ministro Celso de Mello. Outras cinco pessoas são acusadas de integrar o esquema.
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Com base nas denúncias, a PGR (Procuradoria Geral da República) denunciou os acusados pelos crimes de organização criminosa e corrupção e passiva.
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