Em comunicado aos colegas da redação, o diretor de Jornalismo, Ali Kamel, prestou uma homenagem a Sandra. “Eu então quero agradecer à Sandra pela imensurável contribuição que ela deu ao jornalismo da Globo e ao jornalismo brasileiro. E por ter inspirado tantos e tantos profissionais. Entre eles eu, que sempre parei quando via uma reportagem dela no ar. Desde a década de 1970”, escreveu.
Sandra foi contratada para integrar a equipe de repórteres em 1970, um ano após ingressar na emissora como estagiária. Em 1974, pediram para que ela fosse imediatamente à Globo e, assim, veio a notícia: ela embarcaria para Portugal e seria a primeira correspondente da emissora na Europa, ao lado do cinegrafista Orlando Moreira.
Em uma trajetória de sucesso, Sandra fez grandes coberturas para a emissora. A jornalista deu uma pausa em sua carreira na Globo para trabalhar com outras emissoras internacionais e cursou a faculdade de Ciências Sociais na Polytechinic of Central London, que era o seu sonho desde o início. Ela voltou ao Brasil e retomou a sua carreira na emissora em 1985.
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“Sandra me procurou para dizer que decidiu deixar o jornalismo diário.
Notem, não deixará o jornalismo, mas terá um outro ritmo. Um dos amigos que fez em Londres na Polytechnic of Central London a convidou para participar de um projeto pioneiro. E sem a necessidade de se mudar para Londres. Sandra está namorando a ideia de dar a sua colaboração num projeto digital, tudo ainda muito embrionário”, escreveu.