O político havia sido preso na quinta-feira, 19, durante uma sub-fase da Operação Calvário, chamada de Juízo Final. A operação investiga o desvio de R$ 134,2 milhões em verbas públicas de saúde.
O irmão de Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, acusado de ser o receptor das propinas e integrante da quadrilha que realizava os desvios, também cumpre prisão preventiva desde ontem (20), em ordem expedida pela juíza Laurita Vaz, do STJ.
A liminar que determina a soltura do ex-governador da Penitenciária de Mangabeira, em João Pessoa (PB), foi expedida após a publicação de um parecer da Procuradoria-Geral da República, que pedia a manutenção da prisão preventiva de Coutinho. Segundo o argumento da PGR, Ricardo Coutinho tem atuação “fortíssima” no comando da quadrilha, e continua na liderança do grupo.
De acordo com a coluna Radar, a ação promete ter consequências no Rio de Janeiro. Um dos colaboradores dessa fase da operação é o empresário Daniel Gomes da Silva, que liderava o esquema desmontado pelos investigadores. Em uma delação homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, ela relatou seu envolvimento com a campanha de Wilson Witzel.
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