Nesta quinta-feira (17), uma data
importante para a comunidade religiosa, mas pouco conhecida pelos
conhecedores da história do Padre Cícero, é rememorada. Há exatos 106
anos morria Maria de Araújo, principal personagem do Milagre da Hóstia. A
beata teve sua trajetória marcada por um dos acontecimentos mais
polêmicos da Igreja Católica.
Até hoje muito de sua passagem pela terra é desconhecida, além até hoje ainda não haverem solucionado o fato do sumiço de seu corpo, que foi retirado do túmulo, sendo jamais encontrado.
Na ocasião será realizada uma procissão a Capela do Socorro às 17h, e logo em seguida, às 18h, um terço na realizado junto ao Movimento em Memória da Beata Maria de Araújo, que faz ações constantes a fim de evidenciar o protagonismo desta importante figura religiosa, também considerada santa por vários fiéis.
A comissão organizadora também pede que sejam levadas velas, flores e canticos para que todos possam participar do momento.
Em 1º de março de 1889, ao receber a comunhão das mãos do Padre Cícero, não pôde degluti-la, pois a hóstia transformou-se em sangue. Antes disso, apresentava os estigmas da crucificação de Cristo. O fato repetiu-se, e o povo concluiu que se tratava do sangue de Jesus Cristo e, portanto, era um milagre. O povoado de Joaseiro passou a ser palco de peregrinação, pois a multidão queria ver a Santa Maria de Araújo e tratava os panos ensanguentados como objetos divinos.
O então bispo de Fortaleza, D. Joaquim José Vieira enviou dois sacerdotes que investigaram o caso e o tiveram como divino, recebendo, inclusive, os sacerdotes, a comunhão das mãos de Maria de Araújo. O bispo não admitiu o resultado e convocou uma nova comissão que concluiu não haver milagre.
O relatório do inquérito foi enviado à Santa Sé que confirmou a decisão tomada pelo bispo. Maria de Araújo passou os últimos anos de sua vida enclausurada até falecer em 17 de janeiro de 1914. Em 1931, seu túmulo que ficava na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Juazeiro do Norte, foi violado e seus restos mortais foram saqueados e nunca mais encontrados.
Em alguns momentos distintos, grupos de devotos, artistas, pesquisadores e movimentos sociais do Cariri realizaram ações variadas no intuito de trazer à luz uma personagem fundamental da história de Juazeiro, do país e do mundo, mas que, durante muito tempo, foi inviabilizada, silenciada.
Badalo
Até hoje muito de sua passagem pela terra é desconhecida, além até hoje ainda não haverem solucionado o fato do sumiço de seu corpo, que foi retirado do túmulo, sendo jamais encontrado.
Na ocasião será realizada uma procissão a Capela do Socorro às 17h, e logo em seguida, às 18h, um terço na realizado junto ao Movimento em Memória da Beata Maria de Araújo, que faz ações constantes a fim de evidenciar o protagonismo desta importante figura religiosa, também considerada santa por vários fiéis.
A comissão organizadora também pede que sejam levadas velas, flores e canticos para que todos possam participar do momento.
Beata Maria de Araújo
Maria Magdalena do Espírito Santo de Araújo, mais conhecida como Beata Maria de Araújo, nasceu no povoado de Joaseiro, hoje Juazeiro do Norte, em 23 de maio de 1862. Trabalhava com artesanato, fazendo bonecas de pano, fiando algodão e ensinando seus ofícios. Em 1885, com 22 anos, passou a usar os hábitos de freira após um retiro espiritual. Foi considerada beata pela devoção popular, mas não pela Igreja Católica.Em 1º de março de 1889, ao receber a comunhão das mãos do Padre Cícero, não pôde degluti-la, pois a hóstia transformou-se em sangue. Antes disso, apresentava os estigmas da crucificação de Cristo. O fato repetiu-se, e o povo concluiu que se tratava do sangue de Jesus Cristo e, portanto, era um milagre. O povoado de Joaseiro passou a ser palco de peregrinação, pois a multidão queria ver a Santa Maria de Araújo e tratava os panos ensanguentados como objetos divinos.
O então bispo de Fortaleza, D. Joaquim José Vieira enviou dois sacerdotes que investigaram o caso e o tiveram como divino, recebendo, inclusive, os sacerdotes, a comunhão das mãos de Maria de Araújo. O bispo não admitiu o resultado e convocou uma nova comissão que concluiu não haver milagre.
O relatório do inquérito foi enviado à Santa Sé que confirmou a decisão tomada pelo bispo. Maria de Araújo passou os últimos anos de sua vida enclausurada até falecer em 17 de janeiro de 1914. Em 1931, seu túmulo que ficava na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Juazeiro do Norte, foi violado e seus restos mortais foram saqueados e nunca mais encontrados.
Em alguns momentos distintos, grupos de devotos, artistas, pesquisadores e movimentos sociais do Cariri realizaram ações variadas no intuito de trazer à luz uma personagem fundamental da história de Juazeiro, do país e do mundo, mas que, durante muito tempo, foi inviabilizada, silenciada.
Badalo