“Óbvio que se eu errar, desce a lenha, tudo bem, mas pensa antes de pegar e me chamar de traidor. Antes de falar em qualquer nome de 22, procura saber como é esse cara na questão de armamento, ideologia de gênero, política externa. Se não, você vai se iludir”, disse ele, referindo-se a potenciais candidatos na próxima eleição presidencial, sem nomeá-los.
“Eu não tenho como me afinar 100% contigo. Em 99% das questões estamos juntos e por causa de uma você já joga tudo para o alto”, completou.
Sobre o fundão bilionário, Bolsonaro afirmou que, se ele vetar o repasse que será usado para financiar campanhas políticas em 2020, ficará refém do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que tem a prerrogativa de levar adiante um eventual processo de impeachment contra ele.
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Em tom de piada, o presidente ainda sugeriu que pode deixar para o vice-presidente Hamilton Mourão a decisão de vetar ou não o fundão, já que no final do mês ele estará em viagem oficial à Índia. “Vou fala para o Mourão: ‘se vira nos 30 aí’. Mas a responsabilidade é minha”, disse ele, aos risos. E completou: “Analise a situação com frieza, não me deixe ficar na mão de terceiros”.
O presidente ainda sugeriu que, por força de lei, não pode vetar a medida, assim como não pode barrar o orçamento da educação e da saúde. E, por fim, perguntou aos internautas se eles queriam que ele “chegasse quebrado” em 2022. “Para voltar quem?”.
No vídeo, Bolsonaro voltou a defender o “juiz de garantias”, trecho do pacote anticrime que passou no Congresso e foi sancionado por ele em dezembro. O presidente frisou que vetou outros 25 dispositivos do projeto e que não atacou a Lava Jato ao avalizar a emenda apresentada pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ).
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Campanha de filiação – Nos últimos dias, o presidente tem usado as suas redes para promover o seu novo partido, que está em fase de recolhimento de assinaturas pelo país para depois ser homologado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No início do vídeo, ele conversou com integrantes da legenda no Ceará e fez uma piada com os conterrâneos de seu sogro nascido em Crateús (CE), dizendo que “quase todo mundo é cabeçudo aí”.
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