A consulta foi aberta a tribunais, associações de juízes, magistrados, Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública da União (DPU) e ao Colégio Nacional de Defensores Públicos-Gerais (Condege). Segundo o CNJ, 67 sugestões foram enviadas por magistrados e tribunais.
As propostas serão analisadas por um grupo de trabalho instituído pelo presidente do CNJ, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, e coordenado pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. O prazo para a apresentação de um ato normativo vai até o dia 15 de janeiro.
Dentre as sugestões, de acordo com o CNJ, estão a criação de varas regionalizadas, onde os magistrados atuem somente como juiz de garantias; a digitalização dos processos físicos; a instituição de um departamento para tramitação de inquéritos policiais nas sedes das circunscrições judiciárias; a realização de audiências, principalmente de custódia, por videoconferência e prorrogação do prazo de implementação foram algumas das sugestões apresentadas; e a defesa da autonomia dos tribunais de Justiça para organizar e regulamentar a implementação do instituto.
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