Quando ainda participava ativamente da gestão do grupo, costumava contar a funcionários e clientes que iniciou a Queiroz Galvão junto com o irmão Mário, com o dinheiro da venda de três carros usados: um Chevrolet antigo, um Jipe e um Ford. Com o capital, deram início a uma empresa que realizava obras de saneamento e pavimentação de estradas. Mais tarde, os dois irmãos mais novos, Dário e João, também entraram na sociedade.
A Queiroz Galvão foi uma das empresas pegas pela Operação Lava Jato. Executivos da empresa do grupo, entre eles o então presidente do grupo, Ildefonso Colares Filho, foram presos. Da família fundadora, Dario de Queiroz Galvão Filho, sobrinho de Antônio, foi condenado a mais de 20 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em contratos fechados com a Petrobras.
Antônio de Queiroz Galvão foi sepultado no final deste domingo. Ele deixou esposa, sete filhos, 22 netos e 26 bisnetos.
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