O
Monitor de Secas mostrou que o Ceará apresentou, em dezembro, uma
expansão da seca grave para a Região Central e da seca moderada em
direção ao Litoral Norte.
A seca grave, que em novembro se concentrava
apenas em parte do Sertão de Crateús, avançou em direção ao Sertão
Central. Já a faixa de seca moderada, que no mês anterior limitava-se
até pouco após o litoral do município de Aracati, se expandiu para além
do litoral da Grande Fortaleza e chegou nas cidades de Paracuru e Trairi
em dezembro.
Tipos de seca
Segundo
o Monitor, a seca fraca ocasiona a diminuição do plantio e crescimento
de pastagens. Os municípios pertencentes a esta faixa começam a
apresentar déficits hídricos prolongados e o plantio quase não é
recuperado.
A
seca moderada ocasiona a perda de córregos, reservatórios ou poços com
níveis baixos, com algumas faltas de água em desenvolvimento. A seca
grave representa perda total das pastagens programadas, escassez de água
e restrições de água. Já a seca extrema gera grandes perdas das
pastagens e a escassez de água é generaliza.
Já
a seca excepcional gera perda total das plantações, escassez de água
nos reservatórios, córregos e poços de água, criando situações de
emergência.
Açudes
O
Castanhão, principal reservatório a abastecer a Grande Fortaleza, tem
apenas 2,61% da capacidade máxima. Já o Orós, segundo maior açude do
estado, tem 5,02% do volume máximo. O Banabuiú, outro importante açude,
está com aporte de apenas 6,14%.
Sobre o Monitor
O
Monitor de Secas promove o monitoramento regular e periódico da
situação da seca, por meio do qual é possível acompanhar sua evolução,
classificando-a segundo o grau de severidade dos impactos observados.
O
projeto é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio
da Funceme, e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições
estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.
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