Na última
sessão do ano, realizada no dia 27 (sexta-feira), a presidente da Câmara
Municipal, Doralice Marinho, retirou de pauta o projeto de lei enviado
pelo Governo Municipal para a criação do programa Mais Renda, o bolsa família municipal. Os vereadores da situação criticaram o ato, pois o projeto deveria ser aprovado naquela sessão.
Os vereadores de oposição entraram com requerimento para retirar o
regime de urgência do projeto de lei que visava criar o programa, que
foi enviado pelo Poder Executivo e que deveria ser aprovado ainda no ano
de 2019 para ser colocado em prática em 2020 e beneficiar em torno de 500 famílias carentes do município.
Os mesmos alegaram que o programa não estava previsto no orçamento do
Executivo para o ano de 2020. Porém, vale ressaltar que o orçamento do
Poder Executivo pode ser alterado a qualquer momento através de lei
complementar.
Dessa forma, acredita-se que o fato de não aprovar o projeto em 2019 foi intencional
e que teve como objetivo prejudicar a aplicação do mesmo, já que todos
sabem que projetos dessa natureza tem conduta vedada quando são
aprovados em ano de eleição. Logo, entende-se que os vereadores da
oposição agiram de forma politiqueira e não tiveram sensibilidade com as
centenas de famílias que estão passando necessidades e até fome naquele
município. É lamentável que um projeto tão benéfico para essas famílias
seja tratado com irresponsabilidade por alguns vereadores.
Lembrando, o programa Mais Renda visa garantir uma renda mínima às famílias em extrema pobreza e em situação de vulnerabilidade social.
O valor do benefício seria de R$ 80,00 e para a família conseguir a
aprovação no programa e manter o recebimento do benefício, deveria
atender a uma série de critérios, como por exemplo, manter regular a
frequência escolar das crianças, a vacinação e ter moradia livre de foco
do Aedes Aegypti.
Em tempos difíceis como os que a
população brasileira está passando toda ajuda é bem-vinda. É triste
saber que um benefício tão importante está sendo barrado logo por
aqueles que deveriam facilitar a vida das pessoas, os vereadores.
Revista Central