Marcelo Messina/Liga escolas de Samba SP
Agência Brasil
Segundo a Secretaria de Cultura, a proposta inicial, apresentada pela Liga Independente das Escolas de Samba de SP, solicitava o registro dos desfiles das escolas de samba como patrimônio cultural imaterial. O conselho, no entanto, decidiu que havia necessidade de elaboração de um plano mais amplo, capaz de “garantir a salvaguarda e reprodução da prática, a preservação dos saberes e a perenização da memória coletiva envolvida”.
De acordo com o parecer, a forma mais adequada de valorizar e preservar o carnaval de São Paulo seria registrar como patrimônio imaterial as práticas carnavalescas do estado de São Paulo. “O caminho mais adequado para preservar e valorizar o carnaval realizado no estado de São Paulo é identificar e preservar as práticas preparatórias dos desfiles, e mesmo as atividades das escolas de samba que por algum motivo não chegam a desfilar na avenida, mas que realizam atividades relacionadas ao carnaval ao longo do ano”, diz o parecer.
Segundo a secretaria, o objetivo do registro de patrimônio imaterial é identificar e reconhecer conhecimentos, formas de expressão, modos de fazer e viver, rituais, festas e manifestações que façam parte da cultura paulista. De acordo com a pasta, o primeiro registro de patrimônio imaterial do Condephaat foi realizado em janeiro de 2016, com o reconhecimento do Samba Paulista. O Virado Paulista, tradicional prato da culinária do estado, foi reconhecido em 2018.