Os motins foram definidos como um movimento politiqueiro para dar palanques a alguns, enquanto a população sofre com uma greve que caminha para duas semanas. O deputado estadual Romeu Aldigueri (PDT) foi um dos parlamentares que fizeram apelos, em nome dos cearenses, para os policiais voltarem ao trabalho, reafirmou a crítica de que há politicagem no movimento.
Os pronunciamentos, com fortes advérbios e adjetivos marcam a abertura da convocação extra do Legislativo para votação, em regime de urgência, da Proposta de Emenda à Constituição que veda perdão ou anistia aos policiais envolvidos na greve.
O deputado estadual Fernando Hugo disse que a greve na PM se transformou em agressão social e esculhambaria e pediu o fim do que chamou de irresponsabilidade. O deputado Audic Mota (PSB) relatou que, pela quantidade de infrações, os policiais amotinados, se punidos, somam penas que podem ultrapassar os 50 anos de prisão.
O líder do Governo, Júlio César, fez um relato sobre as negociações para fechamento de um acordo com os policiais militares receberem melhoria salarial. Destacou que, ao longo do tempo – entre negociação e envio da mensagem à Assembleia, policiais desistiram do apoio inicial à proposta acordada à mesa de negociação e decidiram entrar em greve.
Júlio disse, ainda, que os olhos dos governadores dos demais estados e do Distrito Federal estão voltados à Assembleia Legislativa do Ceará que, com a votação da PEC que proíbe anistia ou perdão aos policiais envolvidos na greve, dará um exemplo para o Legislativo das demais Unidades da Federação sobre a necessidade de medidas que inibiam o sofrimento enfrentado hoje pela população cearense com a paralisação de atividades na área de segurança.
Aqui, você acompanha trechos de pronunciamentos de deputados estaduais na primeira sessão do período extraordinária da Assembleia Legislativa.
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