O subprocurador Nívio de Freitas Silva
Filho se queixou ao Procurador Geral da República de sua remuneração.
Ele se disse “muito preocupado” em ter condições para seguir no cargo,
segundo elem R$ 42,2 mil é pouco para passar o mês.
Em janeiro, com gratificação natalina, o
montante do salário do procurador chegou a R$ 74,9 mil. As informações
são do jornalista Guilherme Amado, em seu blog, na Época.
A queixa do subprocurador foi realizada
durante uma reunião extraordinária do Conselho Superior do Ministério
Público Federal em 29 novembro.
“Está nos afligindo, está muito difícil,
os vencimentos já não chegam ao final do mês. É uma situação aflitiva.
Há uma quebra de paridade. Confesso que estou ficando muito preocupado
se tenho condições de me manter no exercício da minha função. Facilmente
posso demonstrar para todos como é oneroso para mim o exercício do
cargo de subprocurador-geral da República. Tenho que manter aqui
residência, todas as despesas e me preocupo profundamente”, disse
lamentando sua situação financeira.
“A questão da paridade é uma questão que
realmente está nos afligindo pessoalmente muito intensamente. É a
questão da regulamentação do auxílio-moradia para nós,
subprocuradores-gerais da República. A questão realmente não é de
acréscimo, é de recomposição, de auxiliar nos custos, porque é
excessivamente oneroso o exercício da função”, argumentou o integrante
do Ministério Público.
Com informações da Época e Yahoo