Com 2,73 bilhões de metros cúbicos de água,
os açudes cearenses têm 40% mais água nesta sexta-feira, 7, do que no
mesmo dia do ano passado. Um ano atrás, a situação era mais crítica, com
apenas 10,47% da capacidade preenchidos, ou seja, 1,95 bilhão de m³. As
informações são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Neste início de quadra chuvosa, os açudes têm
14,65% do volume. Os números são melhores no sistema que abastece a
Região Metropolitana de Fortaleza (Pacajus, Pacoti, Gavião e Riachão),
com o dobro da água que tinham em 7 de fevereiro de 2019.
Contudo, os principais açudes, Orós e Castanhão, têm
situação pior que um ano atrás. Inclusive, os números pioraram desde
janeiro. O Orós tinha 5,4% de sua capacidade preenchidos, caiu para 5,2%
no início de janeiro e agora tem apenas 4,8%.
O Castanhão tinha 3,68% antes da quadra chuvosa de
2019. Atualmente, está em volume morto, com 2,47%. Da capacidade de 6,7
bilhões de m³, tem 165 milhões de m³.
Comparando a situação das bacias, todas estão com
volume maior do que na mesma data de 2019, exceto as bacias do Salgado,
Banabuiú, Alto Jaguaribe e Médio Jaguaribe.
Aporte
Os dez açudes que receberam maior aporte entre 6 e 7 de fevereiro de 2020 são:
Itaúna - Coreaú: 849 mil m³
Araras - Acaraú: 819 mil m³
Acaraú Mirim - Acaraú: 727 mil m³
Gangorra - Coreaú: 528 mil m³
Jaburu I - Serra da Ibiapaba: 504 mil m³
Pentecoste - Curu: 362 mil m³
Gameleira - Litoral: 317 mil m³
Quandú - Litoral: 270 mil m³
Angicos - Coreaú: 237 mil m³
Malcozinhado - Metropolitanas: 203 mil m³
Araras - Acaraú: 819 mil m³
Acaraú Mirim - Acaraú: 727 mil m³
Gangorra - Coreaú: 528 mil m³
Jaburu I - Serra da Ibiapaba: 504 mil m³
Pentecoste - Curu: 362 mil m³
Gameleira - Litoral: 317 mil m³
Quandú - Litoral: 270 mil m³
Angicos - Coreaú: 237 mil m³
Malcozinhado - Metropolitanas: 203 mil m³
Os seis primeiros dias de fevereiro garantiram 50% do volume de chuvas considerado dentro da média para o mês, no Ceará. Foram 59,2 milímetros (mm) em média, ante os 118,6 mm esperados.
As chuvas têm sido bem distribuídas dentre as oito
macrorregiões do Estado, conforme o Calendário de Chuvas da Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O melhor índice é
do Litoral de Fortaleza, que já alcançou quase 74,10% do esperado para o mês. Regiões consideradas mais críticas como Sertão Central e Inhamuns, Jaguaribana e Cariri também têm recebido bons aportes.
Todas as macrorregiões foram banhadas pelas águas dos
primeiros dias da estação chuvosa: Jaguaribana (61,2 mm), Maciço de
Baturité (67,8 mm), Sertão Central e Inhamuns (51,3 mm), Litoral de
Pecém (57,9 mm), Cariri (69,5 mm), Litoral Norte (62, 5 mm) e Ibiapaba
(51,8 mm). Uma das regiões mais críticas do ponto de vista do
abastecimento hídrico, Jaguaribana registrou 53,3% do volume médio do
mês, seguido de Sertão Central e Inhamuns (48,7%) e Cariri 41,6%.
O volume dos primeiros seis dias da quadra tem
confirmado expectativa do prognóstico para a estação chuvosa. São 45%
de probabilidade de chuvas acima da média para o primeiro trimestre. A
possibilidade mais animadora é seguida de 35% de chances para a
categoria em torno da normal e 20% para a categoria abaixo da normal
para o trimestre.
A previsão da Funceme é de que fevereiro e março sejam
os meses mais chuvosos do quadrimestre chuvoso. Em 2019, os quatro meses
do período chuvoso finalizaram com volume dentro da média (676,3 mm)
o Povo