Paralela ao movimento para o fim da greve, a Assembleia Legislativa realiza, neste domingo, debates à espera de um entendimento que proporcione a votação da mensagem do Governo do Estado com a reestruturação salarial para os policiais militares.
A Assembleia Legislativa foi convocada para votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo Poder Executivo, que proíbe a anistia ou o perdão para os policiais envolvidos com atos de vandalismo e com a greve.
A PEC foi lida na sessão desse sábado, mas, com um pedido de vistas do deputado estadual André Fernandes (PSL), a votação ficou adiada para a próxima terça-feira. Mesmo com a votação suspensa, o que frustrou os aliados do Palácio da Abolição, a Assembleia Legislativa realiza sessão, neste domingo, com a presença de 36 deputados estaduais, para cumprir os prazos regimentais exigidos para aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição.
Greve e Forças Armadas
Com a greve dos policiais militares, a população sofre com a escalada da violência. A segurança nas ruas está sendo feita por 2.500 homens das Forças Armadas e por 300 membros da Força Nacional. A força tarefa tem, ainda, policiais rodoviários federais e policiais federais.A permanência das Forças Armadas está garantida até a próxima quinta-feira quando fica encerrada a vigência do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. O Governo do Estado tenta há duas semanas resolver o impasse, mas a resistência dos policiais amotinados impede avanço nas negociações.
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