“No primeiro dia que rezei a missa sozinho, acostumado que estava aos bancos cheios, tive um choque. Ao mesmo tempo, comecei a receber, nas redes sociais, os primeiros pedidos por oração por mortos pelo coronavírus. Queria dar aos fiéis a sensação de que estão no templo”, disse o pároco.
Chegaram fotos do Paraguai, de Israel e da Alemanha. De quinta para sexta-feira, o número pulou de 5 mil para 100 mil. Ele substitui as fotos, e as coloca em uma cesto, no altar. Para realizar a missa, o pároco precisa de um cantor, um ministro e um leitor. Mesmo fechadas, por determinação do Vaticano, as celebrações seguem acontecendo.
“As pessoas estão em busca de segurança e conforto. Estarei aqui no isolamento, na igreja, por 40 dias. Mas sei que temos que manter uma rede de fé.”
Embaixador da pessoa idosa na Igreja Católica, ele também tem feito apelo: “Imploro, em meus programas de rádio para que fiquem em casa.”
Repórter Ceará – O Globo (Foto: Divulgação)