O quadro, porém, é apontada por Vanda Anselmo como ainda mais preocupante porque, além das verbas de 2019, a União não reconhece dívidas com os Municípios correspondentes aos anos de 2017 e 2018. Há, conforme classifica, um verdadeiro calote do Governo Federal com as Prefeituras.
‘’Quando não se paga o que se deve, isso é calote’’, observa a presidente do Coegemas ao prever que, caso não haja revogação da portaria, muitos serviços de assistência social passarão por desmonte no Ceará, especialmente, nas cidades menores e mais pobres. Citou que, em janeiro deste ano, a queda nos repasses de recursos nessa área foi de quase 40%, o que, em seu entender, inviabiliza a manutenção de serviços.De acordo com Vanda Anselmo, os 184 municípios têm, pelo menos, hum milhão de pessoas vulneráveis que são assistidas por meio dos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência de Especialidades em Saúde (CRES). Ela defendeu uma ampla mobilização dos prefeitos, deputados estaduais, deputados federais e senadores para, junto com as entidades que representam os Municípios, pressionarem o Governo Federal a revogar a Portaria.
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