UFC expande produção de EPIs para profissionais de saúde; projeto aceita doações de matérias primas

Blog do  Amaury Alencar


Ainda que o projeto tenha uma impressora 3D e cortadora a laser, ele depende de doações de matéria prima
Ainda que o projeto tenha uma impressora 3D e cortadora a laser, ele depende de doações de matéria prima (Foto: Divulgação )
A partir de agora, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo e Design (Daud), da Universidade Federal do Ceará (UFC), produzirá modelo de máscaras de proteção para os profissionais de saúde do Ceará. As máscaras compõem os equipamentos de proteção individual (EPIs) que precisam ser utilizados por médicos no tratamento de pacientes com Covid-19.

O produto foi validado pelo Hospital Geral Dr. Waldemar de Alcântara e é feito de folhas de acetato cortadas a laser. A estrutura de sustentação da máscara, por sua vez, é impresso em 3D e tem um elástico para fixar o equipamento à cabeça do usuário.

Ainda que o projeto tenha uma impressora 3D e cortadora a laser, ele depende de doações de matéria prima pela ausência de financiamento externo. O acetato deve ter espessura a partir de 0,5 mm, mas serão aceitos os de menor densidade por escassez do material no mercado. A equipe também demanda filamentos PLA para impressão das estruturas e ligas elásticas.
Para doar, os interessados podem entrar em contato com o professor e coordenador do projeto Roberto Vieira, pelo telefone (85) 99957 4618.

Equipamentos já produzidos

O curso de Engenharia de Computação da UFC em Quixadá deve entregar neste sábado, 28, mais 25 EPIs para a Secretaria de Saúde de Quixadá. O curso consegue produzir diariamente até 15 máscaras por dia, já que cada uma demora cerca de uma hora para ser impressa em 3D.

Para viabilizar a produção, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou “excepcionalmente”, no dia 23 de março, a fabricação de máscaras, face shields e outros produtos para saúde por hospitais e empresas, sem a necessidade de exigências sanitárias administrativas, como alvará, autorização de funcionamento e cadastro, por 180 dias.


o Povo