O governo federal
lançou hoje (13) o projeto Brasil Acolhedor. A meta é, em conjunto com a
sociedade civil, promover ações de apoio a instituições filantrópicas
que atuem com trabalho voluntário, visando melhorar as condições
sanitárias e assistir as populações mais vulneráveis contra os efeitos
negativos da pandemia do novo coronavírus.
“O Brasil Acolhedor é mais uma grande
demonstração de solidariedade, humanidade, carinho, respeito e amor ao
próximo. Para se ter uma ideia, temos no Brasil 1.913 instituições de
longa permanência, apenas olhando para os idosos, fora todas as outras
instituições que acolhem no Brasil”, disse o ministro da Cidadania, Onyx
Lorenzoni, durante cerimônia no Palácio do Planalto.
O projeto iniciará com duas frentes: uma com
foco em doações de bens, como cestas básicas e itens de higiene
pessoal, e outra na seleção de organizações da sociedade civil e pessoas
físicas para atuarem na execução das iniciativas, direto com os
beneficiários.
Como será
As contribuições ao projeto e o cadastramento de organizações podem ser realizadas na página da Transforma Brasil e na plataforma do Pátria Voluntária.
Serão atendidas pessoas idosas em situação
de vulnerabilidade, idosos em instituições de longa permanência, com
deficiência atendidas por organizações da sociedade civil e a população
em situação de rua. A ação poderá ser estendida a outros públicos. O
atendimento ocorrerá em todos os estados em localidades com alto índice
de pobreza.
Pelo poder público, o projeto é encabeçado
pelo Pátria Voluntária, programa de incentivo ao voluntariado do governo
federal, em parceria com o ministérios da Cidadania e da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos e com a Secretaria de Governo da
Presidência da República.
Já o Transforma Brasil atuará nas
iniciativas de voluntariado. A plataforma digital de engajamento civil
conta com mais de 500 mil voluntários cadastrados.
“Para vencermos precisamos permanecer no caminho do acolhimento, do voluntariado e do amor”, disse Michelle.
O Pátria Voluntária é coordenado pela Casa
Civil da Presidência da República e tem um conselho presidido pela
primeira-dama Michelle Bolsonaro. Mais de trezentas instituições já se
cadastraram no programa.
“Para vencermos precisamos permanecer no
caminho do acolhimento, do voluntariado e do amor”, disse Michelle.
Durante seu discurso na cerimônia desta segunda-feira, em Brasília, a
primeira-dama agradeceu às Casas Bahia, primeira empresa a se engajar no
projeto, pela doação de mil camas e mil colchões.
Na semana passada, o governo federal já havia lançado o projeto Arrecadação Solidária, para receber doações em dinheiro para ações de apoio a grupos vulneráveis da sociedade.