São casos de falta de equipamentos para evitar o contágio da doença – como máscarase luvas – ou de demissões em massa sem negociações com trabalhadors e sindicatos.
Segundo a procuradora do trabalho, Sofia Vilela, a maioria das queixas apresentadas refere-se à falta de medidas para evitar a proliferação da doença, como fornecimento de álcool em gel, máscaras e luvas, limpeza de ambientes e o distanciamento mínimo recomendado entre os trabalhadores.
“Tivemos denúncias na área de telemarketing, por exemplo. Os funcionários não estavam sendo orientados e continuavam trabalhando muito próximos, sem que houvesse a flexibilização da jornada para evitar aglomerações”, afirma.
A procuradora relatou ainda que foram relatados casos de funcionários no grupo de risco que não foram afastados ou mesmo de pessoas que trabalhavam doentes. E mais recentemente começaram a aparecer reclamações por jornada de trabalho excessiva de funcionários colocados em home office.
*Com Valor Econômico