A exemplo do Senado e da Câmara dos
Deputados, o Supremo Tribunal Federal (STF) também decretou luto de três
dias como forma de respeito às mais de 10 mil vítimas fatais do novo
coronavírus (Covid-19). Na nota publicada neste sábado, 9, pela corte
suprema, o presidente, ministro Dias Toffoli, diz que "os números, por
si só, não dão conta do tamanho da tragédia", e que "cada vítima tinha
um nome e projetos de vida que foram interrompidos, bem como familiares e
amigos que agora sofrem com essa grande perda".
"Em nome do Poder Judiciário brasileiro e do Supremo
Tribunal Federal, expresso nossos sentimentos de mais profunda tristeza e
também nossa solidariedade aos familiares e aos amigos de cada um
desses mais de dez mil brasileiros, cujos entes queridos foram, em
grande parte, privados de uma justa despedida", acrescenta Toffoli ao
anunciar o luto em solidariedade à dor dos brasileiros.
Toffoli lembra que os direitos à vida e à saúde,
direitos humanos fundamentais, estão amplamente tutelados na
Constituição de 1988, "devendo ser largamente resguardados pelo poder
público e por toda a sociedade", disse.
"Precisamos, mais do que nunca, unir esforços, em
solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde.
A saída para esta crise está na união, no diálogo e na ação coordenada,
amparada na ciência, entre os poderes, as instituições, públicas e
privadas, e todas as esferas da federação desse vasto país",
complementou.
Neste sábado, o Brasil bateu o recorde de novos casos diários
Mais cedo, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, decretaram luto do Congresso Nacional pelo mesmo motivo.
No documento, os dois presidentes do Legislativo pedem a todos que
mantenham as recomendações das autoridades de saúde, visando a
diminuição do ritmo de transmissão da doença.