O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou
nesse domingo (3) que o Brasil luta contra “o vírus do extremismo” e se
solidarizou aos jornalistas agredidos em manifestação pró-governo, em
Brasília. As declarações, sem citar Jair Bolsonaro, foram dadas após o
presidente participar de um ato contra o Congresso e o STF (Supremo
Tribunal Federal) em que jornalistas sofreram ameaças e agressões por
parte dos manifestantes.
“No Brasil, infelizmente, lutamos contra o coronavírus e o vírus do extremismo, cujo pior efeito é ignorar a ciência e negar a realidade. O caminho será mais duro, mas a democracia e os brasileiros que querem paz vencerão.”, escreveu em uma rede social. Maia ainda se solidarizou com os profissionais de imprensa, agredidos neste domingo, e também com os de saúde, alvos de bolsonaristas na sexta-feira (1), na Praça dos Três Poderes.
“Ontem enfermeiras ameaçadas. Hoje jornalistas agredidos. Amanhã qualquer um que se opõe à visão de mundo deles. Cabe às instituições democráticas impor a ordem legal a esse grupo que confunde fazer política com tocar o terror”. Nesta segunda-feira (4), a Câmara recebe do Senado o projeto que prevê auxílio financeiro para estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus, no valor de R$ 120 milhões. A Câmara, que já havia votado uma proposta superior, teve seu projeto engavetado pelo Senado.
Diante das divergências entre Maia e a equipe de Bolsonaro, incluindo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Senado, Davi Alculumbre (DEM-AP), tomou para sia as negociações, e acertou um novo projeto com o governo. A Câmara agora só precisa sacramentar a proposta.
A expectativa de Alculmbre é que o projeto seja sancionado ainda nesta terça-feira (5) pelo presidente da República. Alguns senadores, porém, temem que a proposta possa demorar mais a sair, devido às divergências que Bolsonaro tem tido com governadores e com os parlamentares.
Nesta semana, alguns líderes partidários tentavam acertar um encontro entre o presidente da República e o presidente da Câmara, para que ambos pudessem voltar a se entender. Diante das manifestações de Bolsonaro deste domingo, contudo, o encontro pode não ser realizado.
Ameaças
Manifestantes pró-governo Jair Bolsonaro agrediram, ameaçaram e expulsaram jornalistas que cobriam o ato na rampa do Palácio do Planalto realizado nesse domingo (3) com a presença do presidente da República.
Enquanto o presidente acenava para apoiadores, o grupo passou a dirigir ofensas ao repórter fotográfico Dida Sampaio, de O Estado de S. Paulo, que registrava o momento.
Um grupo se formou ao redor do fotógrafo, que foi derrubado por duas vezes e chutado pelas costas, além de tomar um soco no estômago. Além dele, o motorista do jornal, Marcos Pereira, também foi agredido. Outros repórteres e profissionais de imprensa foram então empurrados e ofendidos verbalmente, incluindo os da Folha de S.Paulo.
“No Brasil, infelizmente, lutamos contra o coronavírus e o vírus do extremismo, cujo pior efeito é ignorar a ciência e negar a realidade. O caminho será mais duro, mas a democracia e os brasileiros que querem paz vencerão.”, escreveu em uma rede social. Maia ainda se solidarizou com os profissionais de imprensa, agredidos neste domingo, e também com os de saúde, alvos de bolsonaristas na sexta-feira (1), na Praça dos Três Poderes.
“Ontem enfermeiras ameaçadas. Hoje jornalistas agredidos. Amanhã qualquer um que se opõe à visão de mundo deles. Cabe às instituições democráticas impor a ordem legal a esse grupo que confunde fazer política com tocar o terror”. Nesta segunda-feira (4), a Câmara recebe do Senado o projeto que prevê auxílio financeiro para estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus, no valor de R$ 120 milhões. A Câmara, que já havia votado uma proposta superior, teve seu projeto engavetado pelo Senado.
Diante das divergências entre Maia e a equipe de Bolsonaro, incluindo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Senado, Davi Alculumbre (DEM-AP), tomou para sia as negociações, e acertou um novo projeto com o governo. A Câmara agora só precisa sacramentar a proposta.
A expectativa de Alculmbre é que o projeto seja sancionado ainda nesta terça-feira (5) pelo presidente da República. Alguns senadores, porém, temem que a proposta possa demorar mais a sair, devido às divergências que Bolsonaro tem tido com governadores e com os parlamentares.
Nesta semana, alguns líderes partidários tentavam acertar um encontro entre o presidente da República e o presidente da Câmara, para que ambos pudessem voltar a se entender. Diante das manifestações de Bolsonaro deste domingo, contudo, o encontro pode não ser realizado.
Ameaças
Manifestantes pró-governo Jair Bolsonaro agrediram, ameaçaram e expulsaram jornalistas que cobriam o ato na rampa do Palácio do Planalto realizado nesse domingo (3) com a presença do presidente da República.
Enquanto o presidente acenava para apoiadores, o grupo passou a dirigir ofensas ao repórter fotográfico Dida Sampaio, de O Estado de S. Paulo, que registrava o momento.
Um grupo se formou ao redor do fotógrafo, que foi derrubado por duas vezes e chutado pelas costas, além de tomar um soco no estômago. Além dele, o motorista do jornal, Marcos Pereira, também foi agredido. Outros repórteres e profissionais de imprensa foram então empurrados e ofendidos verbalmente, incluindo os da Folha de S.Paulo.