Depois de autorizar a abertura
de shoppings, restaurantes e pontos turísticos em decreto publicado na
noite de sexta-feira (5), o governo do Rio de Janeiro explicou que
caberá aos municípios avaliar a realidade local e determinar a retomada
das atividades em cada setor.
Em vídeos divulgados na noite de ontem (6), o
secretário de Governo, Comunicação e Relações Institucionais, Cleiton
Rodrigues, e o governador Wilson Witzel defenderam as medidas. Segundo o
secretário, o decreto serve como orientação aos municípios.
"É um decreto que não deve ser encarado como
imposição aos prefeitos, e sim como orientação. Cada prefeito, de
acordo com a sua realidade local, deve, de forma gradual, reabrir a
economia. O importante para isso é que as pessoas tenham em mente o
isolamento social e o uso contínuo da máscara".
Witzel disse que o isolamento social adotado
no Rio de Janeiro desde a segunda quinzena de março salvou mais de 40
mil vidas, e afirmou que a flexibilização dele será avaliada 24 horas
por dia.
"Agora é o momento de analisar o que já aprendemos para flexibilizar essas medidas de restrição à circulação", disse o governador.
"Agora é o momento de analisar o que já aprendemos para flexibilizar essas medidas de restrição à circulação", disse o governador.
Depois do decreto do governo do estado, a
prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que discutirá sua própria
flexibilização em uma reunião marcada para hoje. O prefeito Marcelo
Crivella ressaltou ontem que os estabelecimentos listados pelo estado
ainda não estão autorizados a abrir no município do Rio.
O prefeito deve falar sobre as medidas a flexibilização em entrevista coletiva marcada para a tarde de hoje.
O estado e o município do Rio de Janeiro
ainda registram patamares elevados de casos e mortes por covid-19 todos
os dias. No balanço divulgado ontem, o estado chegou a 6.639 mortos e
64.533 casos, sendo a maior parte deles no município do Rio, que soma
35.703 casos e 4.401 casos.