- De uma hora para outra você percebe que seu apartamento, que antes tinha tamanho suficiente para toda a família, agora parece menor ou pouco adaptável. Verdade seja dita, para a maioria de nós, o isolamento social trouxe uma nova relação com as nossas casas. O tempo prolongado dentro da residência fez com que muitas pessoas refletissem sobre suas situações atuais de vida e vissem nisso a chance de planejar o futuro, seja no lar atual, melhorado ou ampliado, ou em outro.
O confinamento fez com que transferíssemos as principais atividades para dentro de nossas residências, como estudar e malhar, mas o maior desafio acaba sendo o trabalhar. A organização do ambiente de trabalho em casa agora é alvo de muita atenção. Quem antes tinha apenas uma mesa e cadeira reservadas no cantinho da sala, passou a buscar mais conforto com iluminação e móveis mais adequados e isolamento contra barulhos externos.
Haverá pessoas que no primeiro dia após fim do isolamento social correrão para encontrar colegas e tomar café no escritório. Mas também existirá quem não queira voltar mais. Muitos especialistas acreditam que as mudanças organizadas em razão da pandemia sejam definitivas. Segundo projeção da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o número de empresas que irá adotar o trabalho remoto no Brasil após a pandemia crescerá 30%.
Por isso, é necessário estudar possibilidades que ampliem a qualidade de vida no lar. O consórcio imobiliário é uma alternativa que atende a esse planejamento, uma vez que a modalidade é ideal para quer comprar, construir ou reformar imóveis. Com o crédito, o consorciado pode escolher um imóvel já pronto ou mesmo construí-lo da forma que desejar.
Alguns serviços que envolvem imóveis também se adaptaram à nova realidade. É possível fazer tours virtuais e até mesmo solicitar certidões de forma digital. E essas facilidades passaram a ser de fato utilizadas. No Paraná, por exemplo, a procura por serviços virtuais cresceu 55% na plataforma Central Registradores de Imóveis do estado.
Talvez este seja o momento para trocar de lar ou investir em uma reforma. Algumas preferências estão surgindo durante a pandemia e provavelmente ficarão por muito tempo. Um estudo do grupo ZAP mostrou que ter varanda, vista livre e ambientes mais bem divididos passaram a ser consideradas características importantes por mais de 50% do público na escolha de um imóvel. Isso pode significar o fim de uma das principais tendências dos últimos anos: os espaços conjugados.
Cômodos mais amplos passam a ser mais visados. Quem antes estava acostumado aos restaurantes agora considera essencial ter uma cozinha mais equipada ou sala de jantar mais agradável para chegar mais próximo possível daquela experiência de comer fora. As academias foram para dentro de casa e, por isso, tornou-se imprescindível um local próprio para acomodar esteiras, pesos e outros itens de treino. O confinamento das crianças torna mais que necessário a criação de um espaço para elas estudarem e brincarem. Além disso, o desejo de estar em um ambiente mais seguro e privado leva alguns às áreas rurais. Famílias com crianças e pessoas vulneráveis trocam seus apartamentos na cidade por uma casa com quintal.
A vida após a pandemia de Covid-19 nunca mais será a mesma de antes. Por isso, um planejamento se faz tão necessário e inclui mudanças que priorizem o conforto, a produtividade no trabalho e a higiene. A nossa casa agora precisa representar segurança e aconchego.
Por Cristiane Kilter – Diretora de marketing da Ademilar Consórcio de Investimento Imobiliário
Sertão Alerta