Integrada ao Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPE) a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos se encarregará de providências de polícia judiciária destinadas à apuração da responsabilidade criminal pelo uso indevido de recursos tecnológicos de informação computadorizada, como dispositivos eletrônicos, softwares, redes de comunicação e seus similares.
Momento histórico Inserida na estrutura da Superintendência da Polícia Civil do Estado do Ceará, a especializada terá sede em Fortaleza. O secretário estadual da Segurança Pública, Sandro Caron, destacou a importância da investigação policial bem feita, com qualidade e realizada de forma especializada. “Há alguns anos dizíamos que o crime cibernético era o crime do futuro. Hoje, esse é o crime do presente. Altamente difícil de ser investigado e que requer um efetivo da Polícia Civil especializado, com equipamentos de ponta para que sejam apurados”. Sandro Caron também classificou a criação da Delegacia como importante avanço e o momento de histórico. “Nos passa a uma especialização maior para combater esse tipo de crime”, apontou.
Combate técnico e estratégico O delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Marcus Rattacaso, observou que o mundo globalizado trouxe com ele ferramentas para facilitar a vida do cidadão, dentre elas a internet. O uso constante da rede, que antes era restrita a poucas pessoas, na avaliação do delegado-geral, hoje está socializado. “Essa quantidade de acesso à rede mundial de computadores abriu também um nicho de oportunidades para os criminosos atuarem. É exatamente dentro desse nicho que as fraudes acontecem. São milhões de acessos indevidos, fraudes, pedofilia, crimes sexuais e extorsões”, relatou. “Essa delegacia veio para dar o combate técnico e estratégico a esse tipo de crime. Com a criação da DRCC a Polícia Civil do Estado do Ceará estará preparada para dar resposta eficaz a esse tipo de delito”. |