Além do contato feito com a vítima, Clécio enviou fotos de supostos amigos e dos próprios familiares, mas sem repassar contatos. Um amigo de Antônio Carlos, que ajuda na busca, quem desconfiou da mentira após se encontrar pessoalmente com Clécio e estranhar a falta de informações. Procurando por outros contatos de Clécio, descobriu que a história era uma invenção e que as fotos enviadas dos parentes não seriam de familiares verdadeiros de Antônio Carlos.
Clécio havia afirmado que a mãe de Antônio Carlos teria falecido em 2017, vítima de câncer, mas que a avó e irmãos ainda estavam vivos. O encontro dos irmãos estava marcado para os próximos dias.
Após a descoberta, Antônio Carlos afirmou ao Portal Badalo que segue à procura da família.
O jovem se perdeu da família aos cinco anos, após entrar em um ônibus enquanto o padrasto agredia a mãe. O garoto acabou indo parar em Fortaleza, onde viveu pelas ruas e em abrigos até os 14 anos, quando chegou pela Associação O Pequeno Nazareno em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde vive até hoje.