Uma sessão conturbada, marcada por desentendimentos e que acabou na delegacia. Assim podemos descrever a eleição para a escolha da nova mesa diretora da Câmara Municipal de Ibaretama, realizada nesta sexta-feira (1º).
A Câmara Municipal de Ibaretama é composta por 9 vereadores, no entanto, apenas 8 estiveram presentes, uma vez que uma das parlamentares encontra-se presa por suspeita de participação em uma chacina ocorrida no município. Os trabalhos foram conduzidos pela vereadora Regina Souza, a mais votada no pleito de 15 de novembro, como manda o regimento interno da casa. Se candidataram ao cargo de presidente os seguintes vereadores: Regina Souza (PDT), Ricardo Lopes (DEM), Laerte Liderança (PCdoB) e Joverlane Neles (PDT). Antes de iniciar a votação aberta e nominal, a presidente em exercício leu um ofício do PDT recomendando que todos os vereadores do partido teriam que votar na própria Regina Souza (PDT) para presidente da câmara.
Após a votação, o resultado foi de empate entre Regina Souza e Joverlane Neles, ambos do PDT. Seguindo o regimento interno da casa, onde o mais velho deveria ser declarado eleito, no caso, Joverlane, no entanto, Regina Souza declarou nulo o voto do Joverlane, alegando que o mesmo não seguiu o Ofício do PDT. No final, Regina se auto declarou eleita por 04×03 votos.
Inconformados pela atitude, quatro vereadores se retiraram da sessão, foram eles: Ricardo Lopes (DEM), Gerson Oliveira (DEM), Joverlane (PDT) e Leandro da Extrema (MDB). Por falta de quórum, a eleição da Mesa Diretora foi suspensa. Nesse caso, não houve votação para o restante dos cargos.
Deram posse à prefeita Eliria Queiroz, somente com 4 vereadores presentes, número abaixo o quórum mínimo necessário para dar posse a prefeita eleita. Os vereadores prejudicados registraram a ocorrência na Delegacia de Quixadá e o Delegado instaurou o inquérito para apurar o abuso de autoridade por parte da vereadora Regina Souza.
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