Diante do colapso da saúde que assola Manaus, o sistema Hapvida deslocou 130 profissionais da Unidade do Ceará para a capital do Amazonas, onde há dois hospitais da operadora. No total, foram enviados 100 médicos e 30 especialistas de variadas áreas, como psicologia e enfermagem.
Além disso, o Hapvida também contatou mais de 700 profissionais temporários para atuar em Manaus até o fim da segunda onda de Covid-19 na cidade. Entre os contratados, estão médicos, nutricionistas, assistentes sociais e enfermeiros.
O Ceará é um dos estados que vem demonstrando mais empenho para ajudar Manaus. Nesta semana, a planta da White Martins, localizada na ZPE Ceará (Zona de Processamento de Exportação), anunciou o envio semanal de 70 mil metros cúbicos (m³) de oxigênio para atender a demanda da população manauara.
Em Fortaleza, o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFC), foi um dos nove escolhidos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para receber infectados pela Covid-19 de Manaus. Até agora, quatro pacientes então sendo esperados na unidade.
O governador Camilo Santana (PT) também reforçou apoio a Manaus. Ele segue em constante contato com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Camilo chegou a declarar que determinou ao presidente do Porto do Pecém “que seja dado todo o apoio necessário para agilizar a liberação das cargas de oxigênio produzidas pela White Martins, na ZPE, para que haja o abastecimento dos hospitais de Manaus com a máxima urgência possível”.
o Povo