Estudantes criam ferramenta para ajudar a vacinação contra covid

Blog do  Amaury Alencar
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Jonas Lencine: gerenciamento

Jonas Lencine: gerenciamento

DIVULGAÇÃO/ARQUIVO PESSOAL

Jonas Lencine, 22 anos, e João Gabriel, 19 anos, são alunos do 3º semestre do curso de Engenharia de Produção da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e, em parceria com a EPR (Empresa Júnior de Engenharia de Produção), lançaram em abril deste ano uma ferramenta de gerenciamento de dados para simplificar e oferecer agilidade no atendimento aos pacientes nos postos de saúde durante a vacinação contra covid-19.

Segundo Jonas, a ferramenta, ainda sem nome, foi desenvolvida usando um simples programa de Excel. A ideia do projeto surgiu com a percepção da necessidade que as equipes das UBS (Unidade Básica de Saúde) de Porto Alegre têm em conseguir identificar os pacientes que não tomaram a 2ª dose da vacina contra a covid-19. "Era nítido a dificuldade que existia naquele local para gerenciar os cadastros", conta o estudante.
Jonas também observou que o responsável por inserir os dados no sistema do centro de saúde perdia muito tempo realizando um serviço nada prático, operacional e repetitivo

"A ferramenta foi criada com uma linguagem de programação à serviço do usuário", explica. "Houve uma automatização dentro das planilhas e tabelas, o que permite maior controle e edição no gerenciamento de todos os usuários” conta João Gabriel, aluno da UFRGS.

Ainda de acordo com João, por meio da ferramenta será possível realizar o acompanhamento personalizado de cada paciente. "Os cadastros poderão ser atualizados de acordo com a demanda de cada centro de saúde, seguindo um padrão visual pré-estabelecido que irá variar de acordo com a situação de cada paciente", explica. "Isso permitirá um controle maior das informações disponíveis, agilidade no atendimento e ajudará, inclusive, no aumento do número vacinados, já que a ferramenta contará com os dados do histórico de cada pessoa."

No momento, a ferramenta está sendo usada apenas em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas os estudantes acreditam que poderá ser utilizada por agentes de saúde de todo o país.

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