A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (11) para investigar supostos repasses ilegais a Dias Toffoli. As investigações estão baseadas na delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Segundo a Folha, o ex-governador afirmou em delação premiada que o ministro recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os pagamentos, de acordo com Sérgio Cabral, foram feitos nos anos de 2014 e 2015 e teriam envolvido, inclusive, a mulher de Dias Toffoli, a advogada Roberta Rangel. Toffoli integrou o TSE de 2012 a 2016 e presidiu a Corte de maio de 2014 a maio de 2016.
Todo o material foi enviado ao também ministro Edson Fachin, que encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR), responsável por pedir formalmente a abertura de inquérito.
O ministro Dias Toffoli, por meio da assessoria do STF, negou as acusações. “O ministro refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções“, disse em nota.