Não resta duvidas que o Calçadão da Avenida Beira Mar de Camocim compõe a estrutura de um dos principais cartões postais do município. É a pérola urbana mais precioso do governo municipal, do ponto de vista do turismo. Também não resta duvidas que esse mesmo calçadão é encardido, sujo e mal cuidado. Quem caminha nele diariamente, passeando e fazendo atividades físicas, turistas e camocinenses, percebe isso e não tem como ficar com uma boa impressão a respeito de quem cuida desse patrimônio.
Cedo da manhã, o lixo dos restaurantes, espalhados por gente e por animais, é de causar nojo. E por falar em animais, fezes e urinas de cães, porcos e gatos, e também de gente, ao longo do trajeto, chega a ser um grave problema de saúde pública. E não é um problema recente. É um problema bem antigo e que a prefeitura municipal "nada faz" para resolver.
Para não ser injusto com a prefeitura, as famosas vaquinhas, apesar de vez por outra darem o ar da graça, estão mais ausentes do cenário. Porém, a presença dos demais animais, que vivem soltos nas ruas, é predominante, prejudicial e crescente.
Resumindo: o governo municipal precisa retirar estes animais de circulação, não apenas do perímetro da Beira Mar, mas de todas as vias do município. Detalhe, a retirada destes seres não pode ocorrer de forma criminosa. Tem que ser de forma respeitosa e a forma respeitosa é a forma legal.
E para este caso, a administração pública municipal tem apenas uma opção: RESOLVER URGENTE O PROBLEMA, que não é apenas um problema sanitário, mas também "TURÍSTICO E DE TRÂNSITO".
Outra questão:
As pessoas que levam pras ruas seus animais para passear ou para que eles façam suas necessidades fisiológicas estão erradas, quando não levam um coletor de fezes. A rua não é o banheiro público dos animais. As fezes desses animais provocam doenças. Por tanto elas precisam ter o destino correto. E o destino correto não são as praças, as avenidas e nem o calçadão da Avenida Beira Mar.
Por fim
É preciso que a administração olhe pra essa questão com seriedade, desenvolva uma politica pública para isso, crie uma campanha constante e permanente de conscientização.
Carlos Jardel
Revista Camocim On Line