O próximo governador do Ceará será um político da capital e o sertão poderá indicar o vice ou senador

Blog do  Amaury Alencar
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Os nomes estão na mesa para a disputa eleitoral de 2022 para governar o Ceará. Roberto Cláudio, Evandro Leitão, Mauro Filho, Domingos Filho, Wagner, Zé Airton  e Eduardo Girão são os citados para a disputa. Na realidade, nada de novo, são pessoas que atuam na política há muito tempo, alguns com menor e outros com maior intensidade. 

Fica evidente ao observar a lista que três nomes se destacam. O ex-prefeito Roberto Cláudio, o senador Eduardo Girão e o deputado Capitão Wagner. O conselheiro do TCE em disponibilidade, Domingos Filho, é citado pelos gestos de exibir força política e pela mídia potencializada no noticiário político. Tem um jargão na política que diz assim: “cavalo selado a gente monta”. Domingos aguarda a oportunidade. 

No cenário atual, distante pouco mais de um ano  da maior eleição do país, onde escolheremos o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, o debate começa a ficar aquecido. A temperatura se elevou por conta das redes sociais, onde se destacam o whatsApp, Instagram e Facebook, ferramentas disponibilizadas democraticamente e de forma gratuita a todos os usuários da internet. Hoje, não precisa muito dinheiro para se obter fama, o impulsionamento nas plataformas virtuais mudou o modo de pensar e de votar de grande parte dos eleitores. 

O PDT é o partido no Ceará que tem em seus quadros lideranças que melhor utilizam redes sociais. O resultado é impressionante. O partido abomina as fake news e segue o posicionamento de exigir do seu filiado verdade no que diz e escreve. O senador Cid Gomes é o exemplo da postura do PDT nas redes sociais. Ele é pouco frequente, só utiliza as redes sociais para informar atividades e se posicionar politicamente. 

Os pequenos partidos e candidatos com poucos recursos são os mais beneficiados com as redes sociais. Políticos tradicionais cederam lugar no parlamento e até mesmo no poder executivo para candidatos que fizeram campanhas nas redes sociais. O problema da aposta do eleitor foi a decepção. Os vencedores que prometeram tudo, não produziram nada. Esse é risco das redes sociais. 

O cenário eleitoral no Ceará está ligada ao que se costuma chamar de eleição nacionalizada, por conta da candidatura de Ciro Gomes e por termos um ex-ministro envolvido, o senador Cid Gomes. Até outubro de 2022 viveremos com a temperatura política se elevando e sendo atenuada. A partir do próximo mês de outubro, os movimentos políticos passam a ser seguidos e julgados pela justiça eleitoral. 

Os dois últimos governadores, Cid e Camilo tem bases e origem no interior. Os nomes que se apresentaram até aqui são lideranças de Fortaleza. O sertão poderá brigar para indicar o vice numa chapa majoritária.


                   Roberto Moreira 

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