Paleontólogos de instituições brasileiras e alemãs publicaram uma carta evidenciando as consequências do tráfico de fósseis e a importância da repatriação dos materiais aos países de origem. O artigo foi publicado na revista científica Nature Ecology & Evolution nesta segunda-feira, 15, e usa o caso do Ubirajara jubatus como exemplo.
O fóssil do Ubirajara foi retirado do Brasil, na bacia do Cariri, em 1995, levado então para o Museu Estadual de História Natural Karlsruhe (SMNK). Em 2019, uma equipe de paleontólogos do Reino Unido, Alemanha e México publicaram a descrição da nova espécie, levantando questionamentos dos brasileiros sobre como o fóssil chegou à Alemanha. Mais tarde, descobriu-se que os documentos de exportação apresentados eram insuficientes de acordo com a legislação brasileira.
O POVO tem acompanhado o caso desde o começo. É possível ler mais detalhes sobre os documentos na matéria “Paleontólogos questionam procedência de fóssil cearense recém-descrito por estrangeiros”
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