A ex-senadora Marina Silva (Rede) será candidata nas eleições do ano que vem, mas não à Presidência. Após três derrotas consecutivas, em 2010, 2014 e 2018, quando terminou em oitavo lugar, com 1% dos votos válidos, ele deverá estar nas urnas, mas disputando outro cargo.
Dirigentes do seu partido afirmaram à coluna de Igor Gadelha que a decisão foi por vontade própria da ex-senadora. Ela avalia concorrer a uma vaga de senadora ou deputada federal pelo Distrito Federal, onde mora. A Rede quer Marina como uma espécie de “puxadora de votos” para auxiliar a sigla a vencer a cláusula de barreira.
A Rede conta com apenas uma representante na Câmara, a deputada federal Joenia Wapichana (Rede-RR). No Senado, por sua vez, possui dois representantes Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Fabiano Contarato (Rede-ES). Ambos com mandato garantido até fevereiro de 2027.
Apoio a Freixo
Marina, que anda meio sumida do cenário político, declarou, em setembro, apoio à pré-candidatura de Marcelo Freixo (PSB-RJ) ao governo do Rio de Janeiro na eleição do ano que vem. Marina, no entanto, não chega só, mas com seu partido, a Rede. De acordo com ela, a aliança faz parte de um processo de diálogo com o PSB e outros partidos em busca de propostas mais sustentáveis para o estado.
“Manifestar apoio à pré-candidatura de Marcelo Freixo no Rio de Janeiro é iniciar um processo de diálogo com o PSB e outros partidos para a articulação e formulação de um programa com propostas para melhorar o estado do Rio de Janeiro e resgatar a capacidade das pessoas em sonhar com uma sociedade mais justa, próspera, democrática, diversa e sustentável”, disse.
Com informações do Metrópoles