Norte, Sertão Central e Cariri: hospitais da Rede Sesa ampliam acesso a especialidades médicas no interior cearense

Blog do  Amaury Alencar
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Equipamentos de referência em suas macrorregiões, os Hospitais Regionais Norte (HRN), em Sobral, do Cariri (HRC), em Juazeiro do Norte, e do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, ofertam à população especialidades médicas e serviços antes inexistentes ou com pouca expressividade em cada região.

As três unidades da Rede da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), geridas pelo Instituto de Gestão e Saúde Hospitalar (ISGH), são acreditadas com reconhecimento nacional ou internacional de padrões de qualidade, segurança do paciente e gestão integrada.

Hospital Regional do Sertão Central

O HRSC, localizado em Quixeramobim, iniciou suas atividades no dia 26 de setembro de 2016. É o terceiro hospital terciário construído pelo Estado no interior cearense, dispondo de 222 leitos clínicos e 40 leitos de UTI (Adulto, Covid-19 e Neonatal). Atende a casos de alta complexidade da população dos municípios de Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena, Paramoti, Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu, Solonópole, Aiuaba, Arneiroz, Parambu e Tauá.

O início das atividades foi realizado de forma gradativa e organizada. Primeiro com a abertura do ambulatório, em 2016. Depois, com os serviços de Cirurgia-geral, Clínica Médica, UTI e a Unidade de Cuidados (UCE), em 2017.

Para o diretor de processos assistenciais do HRSC, Cristiano Rabelo, o primeiro grande impacto para a região foi a abertura da UTI. “Com a chegada da UTI, o HRSC começou a resolver coisas que só se resolveriam na Capital. Consequentemente, com a UTI montada, veio a hemodiálise. Então, começamos a tratar aqueles pacientes críticos e graves. Foi possível também começar a realizar cirurgias gerais em pacientes, principalmente em idosos, porque tinha um suporte da UTI. Começamos a fazer grandes cirurgias de grande porte, cirurgias de urgência, cirurgias eletivas que necessitavam de um monitoramento melhor”, explica o diretor.

No ano seguinte, em 2018, foram abertos os setores de AVC, Traumatologia de alta complexidade e Neonatologia. Em 2019, foram abertos os serviços de Obstetrícia e de Neurocirurgia. Em 2020, a pandemia trouxe a abertura dos setores Covid-19, com a instalação de unidades de campanha. “ Não podemos esquecer o impacto para a Covid-19. Foram quase cinco mil altas. Em alguns momentos, no auge da pandemia, chegamos a ter 180 leitos clínicos e 76 de UTI. O HRSC ajudou muito o Sertão Central e outras regiões”, pontua Rabelo.

Nestes cinco anos de existência, a unidade tornou-se referência pela qualidade e excelência nos serviços prestados à população. Em 2020, foi o primeiro hospital público da América Latina a receber a certificação Nível Ótimo no processo de Acreditação realizado pela Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA). O HRSC também foi certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por alcançar 100% de conformidade aos indicadores de práticas de segurança do paciente, segundo a Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente – 2020, realizada em parceria com o Núcleo de Segurança do Paciente da Vigilância Sanitária do Ceará.

Do Repórter Ceará

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